quinta-feira, 26 de junho de 2014

Argentina-3 Nigéria-2; Bósnia Herzegovina-3 Irão-1


Argentina e Nigéria encontraram-se ontem em Belo Horizonte, e os sul-americanos venceram por três bolas a duas, numa partida em que foram finalmente obrigados a jogar alguma coisa, perante uma equipa africana muito personalizada, sempre com o sentido na baliza adversária. A Argentina entrou melhor e marcou aos três minutos por Lionel Messi, mas os nigerianos mostraram que não vinham "dançar o tango", e empataram logo na jogada seguinte, por Ahmed Musa, que esteve com o pé quente em Minas Gerais. O jogo foi de parada e resposta, e os argentinos iriam para o intervalo em vantagem graças a um livre de Messi já nos descontos, um momento de inspiração que valeu ao avançado do Barcelona o seu quarto golo neste torneio, igualando o brasileiro Neymar no topo da lista dos melhores marcadores deste mundial. O Segundo tempo começou praticamente com o golo do empate da Nigéria, novamente por Musa, marcava o relógio 47 minutos. Três minutos depois Ezequiel Lavezzi, que tinha entrado ainda no primeiro tempo para o lugar do lesionado Sergio Agüero, bate um canto do lado esquerdo e surge no meio da área o central do Sporting Marco Rojo, que atira de cabeça a contar para o fundo da baliza de Vincent Enyema, que fez uma grande exibição. Messi seria substituído pouco depois, debaixo de aplausos, ele que foi o homem do jogo, e a Nigéria foi lentamente aceitando o resultado, sabendo que o Irão perdia com a Bósnia em Salvador da Bahia. Esta foi a terceira vez que Argentina e Nigéria se encontraram em mundiais, sempre na fase de grupos, e sempre com vitória dos sul-americanos; em 1994 o resultado foi de 2-1, no jogo que marcaria a despedida de Maradona da selecção argentina, depois em 2002 o desfecho foi de 1-0, num ano em que ambas as equipas ficaram pelo caminho na primeira fase, e agora no jogo em que se marcaram mais golos, ambos têm razões para ficar felizes.


E isto porque a Bósnia-Herzegovina resolveu finalmente dar um ar de sua graça, e para azar de Carlos Queiroz, cuja sua equipa, o Irão, estava necessitada de vencer por dois golos, contando que a Argentina batesse a Nigéria pelo menos por um. E foi isso mesmo que aconteceu, mas os bósnios resolveram finalmente dar um ar da sua graça, e dominaram por completo a partida, marcado o primeiro golo por Edin Džeko aos 23 minutos. O avançado do Manchester City já tinha marcado frente à Nigéria, mas havia sido (mal) anulado. Miralem Pjanić fazia o segundo aos 59 e dava tranquilidade à equipa europeia. O Irão marcou finalmente neste mundial aos 82 minutos, por intermédio de Reza Ghoochannejhad - "Reza" para os amigos - mas ainda os persas festejavam o ponto de honra, e logo no minuto seguinte a Bósnia repunha a vantagem de dois golos, com Avdija Vršajević a assinar o livro de visitas do Brasil 2014. Ambas as equipas regressam a casa, com o bósnios a reflectir sobre a nova experiência, e os iranianos a não conseguir mais uma vez a passagem à fase seguinte, após a sua quarta participação.

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