A Bélgica venceu ontem a Rússia por 1-0 no Maracanã, e garantiu a qualificação para os oitavos-de-final do Brasil 2014, confirmando assim o estatuto de favorita. Mas a nova geração dos "diabos vermelhos" não teve a teve a tarefa facilitada perante uma Rússia marcadamente defensiva, mesmo que bem organizada. A selecção de Fabio Capello tem sido uma desilusão, e não tem mostrado argumentos para passar esta fase de grupos. Os belgas tiveram uma contrariedade aos 31 minutos, quando o defesa Thomas Vermaelen foi obrigado a sair por lesão, dando o seu lugar a Jan Vortonghen, mas nem isso justifica a apatia dos comandados de Marc Wilmots, com uma linha avançada que tem nomes como Eden Hazard, Romelo Lukaku, Dries Mertens ou Kevin Mirallas, e ainda se dá ao luxo de deixar no banco Nacer Chadli ou Moussa Dembelé, teria a obrigação de ser mais eficaz no capítulo da concretização. Quando já toda a gente esperava que o resultado terminasse num 0-0, seria um jovem de 19 anos avançado do Lille, Divock Origi, a quebrar o enguiço aos 88 minutos. Origi é filho do ex-internacional Mike Origi, radicado na Bélgica desde os anos 90, e entrou para o lugar de Lukaku, ele próprio filho de um ex-intercional do Congo (ex-Zaire), radicado igualmente naquele país. A integração dos filhos do imigrantes resulta, mas os belgas ainda não mostraram "músculo" neste mundial. O Maracanã merecia um melhor espectáculo de futebol.
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