Holanda e Chile encontraram-se na Arena Corinthians, em S. Paulo, para decidir o vencedor do Grupo B do mundial Brasil 2014. Ambas as equipas somavam seis pontos e tinham já o apuramento garantido, e os holandeses partiam com vantagem para esta partida, com um goal-average de 5 golos a favor, contra 4 dos chilenos, pelo que bastava um empate à "laranja mecânica" para vencer o grupo. O facto dos jogos do Grupo B se realizarem antes da decisão do Grupo A mereceu a crítica de Louis Van Gaal, pois o Brasil podia "escolher" o adversário, consoante o resultado do Holanda-Chile. Scolari respondeu, e muito ao seu estilo, acusou o treinador holandês de ser "ou burro, ou mal intencionado". Por um lado é verdade que o calendário havia previamente estabelecido, mas não se entende porque na abertura do campeonato do mundo jogam as selecções do Grupo A, e depois o B termina primeiro. É uma daquelas coisas que não foram feitas para se entender, enfim. Mesmo assim era quase certo que o Brasil venceria o Grupo A, pelo que os chilenos fizeram o que esteve ao seu alcance para vencer, e evitar encontrar outra vez os brasileiros, que os eliminaram das duas últimas ocasiões em que passaram da fase de grupos. Os holandeses jogaram em contenção. Com Van Persie suspenso por um jogo, Van Gaal apostou no veterano Dick Kuijt no ataque, mas seria do banco que viriam os autores dos dois golos. Primeiro por Leroy Fer, que aos 77 minutos, apenas dois minutos depois de ter substituído Wesley Sneijder, e depois por Memphis Depay, que correspondeu a um cruzamento de Arjen Robben, que voltou a ser o maestro da Holanda, que vai defrontar o México nos oitavos.
Em Curitiba, no Paraná, jogaram Espanha e Austrália, ambas já eliminadas e desmotivadas. A desmotivação da Espanha sobrepôs-se à dos "socceroos", e os jogadores habitualmente suplentes da "roja", a quem Del Bosque prometeu dar uma oportunidade, mostraram serviço. Primeiro foi David Villa, ainda na primeira parte, aos 36, a abrir o marcador, e já na etapa complementar seria Fernando Torres a fazer o segundo, e o 3-0 partiu de uma jogada entre jogadores saídos do banco; Fabregas assiste Juan Mata, e o avançado do Manchester United faz o golo com que a Espanha se despediu do mundial.
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