O México igualou o Brasil na liderança do Grupo A do Mundial 2014, ao vencer os Camarões por uma bola a zero, num encontro marcado pela chuva copiosa que caíu sobre a Arena de Dunas, em Natal, e pela arbitragem infeliz - mais uma - desta vez do árbitro colombiano Wilmar Roldán. As equipas começaram por disputar a partida taco-a-taco, com um ligeiro ascendente dos camaroneses entre os quinze e os vinte e cinco minutos, com os centro-americanos a conseguir equilibrar de seguida, até à passagem da meia-hora Giovani dos Santos marcar um golo limpo, mal anulado pelo juíz do encontro; o avançado mexicano de origem brasileira aparece isolado na cara do guarda-redes Itandje depois da bola ter tocado em Choupo-Moting, estando portanto em posição legal. O jogo chegou ao intervalo empatado sem golos e com três golos anulados, dois para o México e um poara os Camarões, sendo o segundo dos mexicanos, acima referido, o lance mais polémico de todo o encontro. Os mexicanos vieram para a segunda parte decididos a resolver o encontro a seu favor, e passaram a ter o comando das operações, numa altura em que chovia a valer na arena de Dunas. O golo de Oribe Peralta aos 60 minutos traduziu este ascendente, e a partir daí os Camarões tentaram reagir, mas a táctica passava por procurar Samuel Eto'o lá na frente, mas o avançado do Chelsea estava bastante desapoiado. Sem ideias e sem um fio de jogo que os levasse com perigo à baliza de Ochoa, os africanos pareciam não se estar a adaptar muito bem às condições do terreno de jogo, e os mexicanos pareciam mais à vontade no "pantanal" de Dunas, e estiveram mais perto do segundo dos que os Camarões do empate. Vitória justa do México, que precisa melhorar no capítulo da finalização, enquanto os camaroneses precisam de um milagre para passar a fase de grupos, objectivo que não conseguem alcançar desde 1990, e neste jogo não mostraram credenciais para o efeito. A pior equipa foi sem dúvida a de arbitragem, e com dois erros graves com influência no resultado logo nas duas primeiras partidas, será altura da FIFA começar a reflectir sobre quem manda realmente no futebol mundial: se aquela instituição oficialmente tutelar, se as bolsas de apostas desportivas.
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