França e Equador empataram a zero no Maracanã, do Rio de Janeiro, em jogo da última ronda do Grupo E do mundial do Brasil 2014, o que valeu aos sul-americanos a nada honrosa menção de primeira equipa do continente americano a ser eliminada da prova. Os franceses não puderam contar com Yohan
Cabaye, suspenso devido à acumulação de cartões amarelos, e Didier Deschamps optou por fazer descansar alguns titulares, uma vez que apenas um cataclismo poderia eliminar a França, que bateu as Honduras por 3-0 na estreia, e a Suíça por 5-2 na segunda ronda. Assim Patrick Evra e Matthieu Valbuena ficaram no banco, e Loic Rémy, Oliver Giroud e Raphael Varane entraram apenas no segundo tempo. Se o objectivo era não perder e conquistar o 1º lugar do grupo, esse objectivo foi conseguido, e com a ajuda do adversário, pois aos 50 minutos Antonio Valencia foi expulso, complicando a tarefa ao Equador, e os gauleses estiveram mesmo mais próximos de vencer o jogo. Não têm saído satisfeitos os espectadores que ocorrem ao mítico Maracanã, onde se vai disputar a final a 13 de Julho, mas que tem assistido a mau futebol neste mundial. Primeiro foi o Argentina-Bósnia-Herzegovina, que terminou com a vitória dos primeiros por 2-1, depois o Espanha-Chile, que os chilenos venceram por 2-0, determinando a eliminação dos espanhóis, que talvez tenha o sido o melhor jogo naquele estádio até ao momento, e antes deste França-Equador houve o Bélgica-Rússia, que os belgas venceram com um golo já na parte final do encontro. Esperemos que não seja mau presságio para a final.
Na Arena Amazónia, em Manaus, jogou-se a última partida para a qual foi construído aquele "elefante branco". Com excepção dos jogos do mundial, esta infra-estrutura que custou mais de 200 milhões de dólares não servirá para mais nada, uma vez que em Manaus não existem clubes de futebol de nível para justificar 42 mil espectadores por jogo. Mas falando do jogo propriamente dito, o Suíça-Honduras, que terminaria com uma vitória fácil dos helvéticos por 3-0. A equipa de Ottmar Hitzfeld teve um final feliz nesta primeira fase, pois bastava vencer os hondurenhos, que tinham apenas uma ténue esperança em seguir em frente, desde que o Equador não vencesse a França - e foi o que aconteceu. O homem do jogo foi Xerdan Shaqiri, um refugiado Kosovar de etnia albanesa e de nacionalidade suíça que alinha nos alemães do Bayern, que marcou três golos - o segundo deste mundial, depois de Thomas Müller contra Portugal. A Suíça segue em frente e encontra a Argentina nos oitavos-de-final.
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