Ainda falando de higiene alimentar e afins. Uma senhora chinesa, identificada apenas pelo apelido "Li", viu-lhe retirada uma ténia de 2,4 metros de comprimento - na vertical seria mais alta que qualquer jogador da NBA. A ténia é um verme parasita que se aloja nos intestinos e "rouba" os nutrientes do seu hóspede, sem que seja notada durante um longo período. O único sintoma é um aumento do apetite, aquilo que conhecemos por "solitária", e o verme vai crescendo sem que ninguém dê por nada, até que chega ao córtex cerebral, e provoca aquilo que a comunidade científica chama de "morte". Alguns mais sortudos acusam sintomas como diarreia, vómitos, tonturas e febre, em suma, tudo aquilo que implica ser o hóspede de um parasita. Foi caso da sra. Li, que acusando esses mesmos sintomas, recorreu à medicina chinesa, que com o recurso a vermífugos, eliminou a ténia. Pelo menos a medicina chinesa serve para eliminar a bicharada, valha-lhes isso. A ténia aloja-se no hóspede através da ingestão de carne mal cozinhada, e durante muitos anos era associada ao consumo de carne de porco. Mas se é verdade que o parasita deposita os seus ovos nos músculos do suíno, e estes só são eliminados através da cozinhação. A carne mal passada leva a que os ovos passem pelo sistema digestivo, e uma vez chegados aos intestinos, estabeleçam-se e germinem - isto visto ao microscópio é como um filme de terror. Mas não se pense que isto é exclusivo da carne suína, pois há casos verificados com o consumo de carne de vaca, bem como em algum peixe, especialmente o da faina fluvial. Portanto já sabe, cozinhe tudo a preceito, senão arrisca-se a ter um "alien" a chupar-lhe as entranhas. E para quem conhece a série de filmes de ficção científica com o mesmo nome, sabe como isso pode ser desagradável.
Sem comentários:
Enviar um comentário