Uma das notícias deste fim-de-semana, e também assaz desagradável, aliís, teve a ver com a morte de um casal alemão na ilha da Madeira. O homem e a mulher, ambos de 68 anos, estavam na Madeira a comemorar o aniversário de casamaneto, e encontravam-se desaparecidos desde quarta-feira. A equipa de resgate composta por elementos dos bombeiros e da PSP viria a encontrá-los sem vida na tarde de Sábado no fundo de uma ravina de 100 metros de profunidade na freguesia do Monte, concelho do Funchal. O jornalista da RTP Madeira que fez a reportagem foi Ricardo Camacho (na imagem), e começa por dizer "acabaram mal as férias para um casal alemão na Madeira". Uh? Bem, sim, pode-se dizer que acabaram mal, de facto. Ou simplesmente "acabaram". De uma coisa posso ter a certeza: não se vão meter noutra igual. Sei que estou aqui a pisar em terreno minado, e antes de publicar esta "posta" perguntei a meia dúzia de pessoas que têm o português como língua materna se achavam bem utilizar numa situação destas a expressão "as férias acabaram mal" para alguém que no final dessas tal férias avabou, portanto, cadáver. Alguns hesitaram mas acabaram por dizer que sim, não está errado, apesar da escolha de palavras não ter sido propriamente a mais feliz, enquanto outros acham que ali o Camacho devia repensara a abordagem. É o que casal de idosos que acabou no fundo daquela ravina no Funchal já não vai a tempo de desaconselhar aos amigos a visita à nossa Pérola do Atlântico.
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