segunda-feira, 16 de junho de 2014

Chegou a nossa vez!



Salvé, criaturas das trevas! Então e que tal este mundial? Não há dúvida que tem valido a pena perder noites de sono para assistir às partidas transmitidas pelo canal 1 da TDM, onde tem existido emoção! Incerteza no resultado! Futebol espectáculo! Bem, nem sempre, mas...golos! Sim, temos tidos golos a rodos, 37 no total das 12 partidas disputadas até ao momento, uma média de mais de 3 golos por jogo! Ainda não tivemos nenhum 0-0 (na verdade ainda não tivemos nenhum empate), e único encontro onde se marcaram menos de 3 golos foi o México-Camarões, e só porque o árbitro anulou nada mais que três lances em que a redondinha beijou o fundo das redes, e no caso do segundo golo invalidado aos mexicanos a decisão teve mesmo contornos de escândalo! Mesmo assim, dos "sustos" nos dois primeiros encontros, ambos do Grupo A, o do Brasil (suspeito...), as arbitragens têm variado entre o decente e o sofrível, com passagens pelo mais-ou-menos e o assim-assim, e no cômputo geral podemos classificá-las de "aceitáveis". Foi muito boa a ideia da introdução das duas tecnologias que servem de apoio às equipas de arbitragem. Quer dizer, tecnologia e meia, pois se por um lado o mecanismo que permite saber se a bola atravessou a linha de golo se pode considerar "tecnologia", já aquela espuma desvanescente em "spray" que serve para marcar o posicionamento da barreira nos livres e do jogador que os cobra é apenas uma espuma - não deixa de ser boa ideia, na mesma.

E do que temos visto, tem sido bastante bom. Até agora a Holanda foi a selecção que mostrou mais argumentos, praticanto um futebol rápido, directo, demolidor; a Colômbia, apesar da ausência de Falcao, pratica também um jogo tecnicamente muito vistoso; a Itália demonstrou que a sua nova geração de "azzurri" tem argumentos para voltar a discutir os lugares cimeiros da maior prova internacional do calendário futebolística; a França mostrou que também está em forma, mesmo sem Ribèry e sem ter tido ainda um teste "a doer"; a Costa Rica foi a grande surpresa até ao momento, na minha opinião. Por outro lado a Espanha e o Uruguai, campeão e quarto classificados, respectivamente foram as grandes desilusões desta ronda inaugural, até ao momento, enquanto Brasil e Argentina, apesar de terem saído vencedores dos seus encontros, parecem estar a querer dar força à teoria de que "o primeiro milho é dos pardais", e que vão numa fase mais adiantada do torneio crescer a nível exibicional - o mais importante na fase de grupos é seguir em frente. Hoje entre em campo Portugal, a selecção de todos nós, e a partir da meia-noite aqui em Macau vamos ficar a sofrer para que os nossos rapazes sejam o 13º país vencedor nesta edição do campeonato do mundo. Aqui o treze é o número da sorte. Vamos a eles!

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