segunda-feira, 4 de abril de 2016

A crónica do "gangrape" de uma ideia pura e boa (ignominioso para todas as idades)


Uma iniciativa louvável, onde não se lê mais nada do que aquilo que ali está. Mesmo as palavras que suponho as mais ou menos educadas pessoas precisem ir saber o significado no Dicionário não têm grande relevância para o contexto. Mas agora...




Não, nada disso!  - Não foi o "Jornal do Incrível" que regressou em força, mas sim a conspurcação beatífica-xenófoba-islamófoba-tudo-o-que-esses-gajos-são-mas-fingem-que-não-gostam-de-ouvir da ordem, com...ora essa, outra vez? Hugo Gaspar, vulgo FireHead, do seu - nem por acaso - blogue, "Blogue do FireHead" (até aqui se denota o infantilismo primário próprio de um quadro de dúvidas existenciais, fruto de uma complicada crise de identidade, aliado ao primitivismo dos sentidos, reflexo das suas carências afectivas, de onde de destaca uma "namorada", que a existir não lhe dava tempo para produzir TANTO DISPARATE, DEUS DELE!).

Mas pensam que já vos passou pelo globo ocular a luz na forma dos caracteres que formam as palavras - se dignas desse nome - que posteriormente leram, interpretaram e racionalizaram? E preferiam não o ter feito, ao ponto de terem dúvidas se chegou a hora de vazarem as vistas? Então mandem já vir esse ferro em brasa incandescente, pois ainda há...os comentários! 



(...) vão ensinar aos putos que foi a Igreja que fez a cabeça aos reis, daí eles terem feito o que fizeram os pobres dos mouros, que estavam aqui numa boa e em paz..."

Hugo Gaspar

, e por acaso até estavam - ou melhor, estariam, não fosse por uns tais francos a f*d*r*m-lhes o juízo quase desde a primeira hora. De resto, os poucos mais de 2 séculos (vá lá, 3) de permanência árabe foi profícua em avanços científicos e tecnológicos - quem sabe se em pouco ou nada se ficou a dever aos romanos - que tiveram influência até na futura expansão marítima portuguesa. Mais saberíamos nós sobre esse período, não fosse pelo facto dos tais "francos" terem destruído praticamente toda a documentação que existia - e digo "praticamente" pois nas tais invenções, fórmulas químicas e quaisquer manuscritos relacionados com farmácia e alquimia nem lhes tocaram. (chamem-lhes estúpidos, pois).

De resto não consigo sequer imaginar o grau de demência que é necessário para visionar toda a javardeira que leio aqui em cima, e por baixo de uma simples circular a dar conhecimento de uma actividade tão louvável, que eu até diria que é própria de uma cultura civilizada, e não de uma que encontrou em "comer porco" a ténue linha que os separa da barbárie (e está redigida num Português escorreito e vernáculo, pasme-se). Esse ustilago carbunculoso que vos anda a ratar a mioleira tornou-vos insensíveis às ideias puras, boas, e...bem, não-parvas, próprias de imbecis que sois, quis a má sorte, hèlas.

Além da iniciativa ser COMPLETAMENTE FACULTATIVA, não está ali nada, mas nada de nada desses febris delírios que pr'áqui se arrotam, sobre "mulheres oprimidas", "violações", "jihadistas", "pessoas que se arrependeram por ajudar os refugiados" (o quê, mataram o Manzarra??? Estupidez...), ah, e essa nova, que soa assim a "cave" - "gruta" - "cavernas" - "troglodita e/ou selvagem": "enclaves islâmicos" - já foram ver o que "enclave" quer dizer, ó lorpas? Sinceramente...Isso passa com um bom banho ou são necessários alguns dias de molho num alguidar de Detol?

Devem ser palavras como "sensibilizar", "respeitadora" e "educação", ou expressões como "REALIDADE dos refugiados" ou "sociedade democrática e inclusiva" que fazem o Hugo Gaspar, o Lerpa no Grelo & Cia. entrarem em "tilt", e pior do que isso, tomando toda a gente remotamente senil e ciente por torpe - é a explosiva combinação de arrogância de copinhos-de-leite com burrice cheia de moscas à volta, de tanto que tresanda. Ou é droga? E que poderoso alucinogéno poderia provocar semelhante efeito, que os leva a fazer uma fantasia tão irreverente que fazem os Lewis Carroll ou os manos Grimm desta vida parecerem leituras de anuários fiscais das Ilhas Maurícias, por um agente funerário todo sequinho, a tresandar a formol e mesmo muito anémico? Larguem mas é o sovacame do parceiro, pá!

Eu juro que fui confirmar se aquela missiva era mesmo da Direcção Geral da Educação, ou da corte do Imperador Ming, o Cruel. O que é aquele verbatim todo que debitam tem a ver com uma actividade que ensina a lidar com ou pelo menos entender uma situação de crise humanitária? E se a vossa área de residência num raio de 50 km que inclui todos os sítios e pessoas que conhecem começasse a ser concomitantemente bombardeados, ó, sei lá, à ordem das 10 vezes por dia? Iam ficar aí com o cuzinho sentado a propagar e incentivar a CRIMES DE ÓDIO (este sim, um crime, ao contrário de "imigração ilegal" LOL), ou à espera que o Super-Trumpas os venha salvar?

Ah é verdade, ouviram o que o caramelo disse agora? "Se Israel quiser 'existir', toca a pagar - ó hebreu, dá cá o meu". Senão qual Islão, qual papão qual ganda c...ão por essas p*d*s "comedoras de porco" acima, pá! (LOL, esta foi o máximo). Iá, vota nesse peruca loira (acho que são implantes, daqueles que berram: "SOMOS IMPLANTES") que antes já ninguém gostava dos palermas dos americanos a mandar, cheios de cagança - agora vão também ter que FAZER o que eles mandam. Ah olha, querem alternativas? Vão para o Putin que a Rússia pariu. De qualquer das formas, bon voyage! Smell you later.

Esta fica definitivamente arquivada na primeira página do diagnóstico. Emoldurada a ouro (mais assim a "cócó da cor do ouro", tão a ver? Deixem lá...).

"Óinc, óinc" do Leocas (já que "jocas" é que as pessoas dão; os porcos besuntam).

PS: A Malásia estava um brinco, linda e acolhedora como sempre. Cheio de pessoas, e não de "cruzados comedor de porco" LOL!