quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Portugal e as outras bolas


Já é conhecido o alinhamento dos potes para o sorteio da próxima sexta-feira dos grupos do mundial do Brasil 2014. Portugal não é cabeça-de-série, e ficou colocado no pote 4, com as restantes equipas europeias que não gozam desse estatuto, mas pode mudar para o pote 2, como iremos ver. Primeiro os potes:

Pote 1: Brasil, Argentina, Colômbia, Bélgica, Alemanha, Espanha, Suíça, Uruguai

Pote 2: Argélia, Camarões, Chile, Costa do Marfim, Equador, Gana, Nigéria

Pote 3: Austrália, Costa Rica, Estados Unidos, Honduras, Irão, Japão, México, Coreia do Sul

Pote 4: Bósnia e Herzegovina, PORTUGAL, Croácia, Grécia, França, Inglaterra, Holanda, Itália, Rússia

Não foi assim tão desonroso Portugal ter ficado no pote 4, onde estão ainda incluídas selecções fortes como a Inglaterra, Holanda, Itália e França. Este será o sorteio mais controverso em termos de cabeças-de-série, com Suíça, Colômbia (que não participava desde 2002) e Bélgica (idem) a ficarem incluídos no pote 1, com base sobretudo nos sempre subjectivos rankings da FIFA.

Como se pode verificar o pote 2, que inclui as equipas africanas mais Chile e Equador, tem apenas sete equipas, enquanto o pote 4 tem nove. Uma das equipas do pote 4 passará para o pote 2 num sorteio realizado previamente, e a única condicionante é que não poderão ficar mais de duas equipas europeias no mesmo grupo. Sendo a única certeza a presença do Brasil no grupo A, vamos assumir que a França passa para o pote 2. O que seria um grupo acessível para Portugal? E um grupo difícil? Tudo isto teoricamente falando, claro.

Um grupo acessível seria:

Suíça, Argélia, Austrália, PORTUGAL

Um grupo indesejável seria:

Brasil, França, México, PORTUGAL

ou

Espanha (ou Alemanha), Gana, México, PORTUGAL

Existe a possibilidade que os três treinadores presentes neste torneio fiquem todos no mesmo grupo, e mais encantador seria que a eles se juntasse o Brasil, treinado pelo ex-selecionador das quinas Luiz Filipe Scolari. Para que isso fosse possível, era necessário que fosse Portugal a passar para o pote 2, e assim teriamos:

Brasil, PORTUGAL (de Paulo Bento), Irão (de Carlos Queirós) e Grécia (de Fernando Santos).

Sexta-feira (hora do Brasil, Sábado de manhã em Macau) vamos ficar a saber. E aqui estaremos para analisar o que saíu em sorte à selecção de todos nós.

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