Yue Hoi-ching, a pequena vítima de uma briga entre adultos.
Uma história triste e dramática que nos chega de Hong Kong. Uma mãe solteira de 31 anos é acusada de ter morto a sua filha de seis meses de idade, depois de ter reportado à polícia que a criança tinha sido raptada. A confissão foi obtida pela polícia de Kowloon West ontem à tarde, quando a mulher tentou impeder o funeral de uma criança inominada que havia sido encontrada numa lixeira. A mulher, de apelido Ng, disse que acordou num dia em meados de Novembro e não ouviu o bebé a chorar. Foi até ao berço e reparou que a menina não apresentava sinais de vida, e em pânico resolveu deitá-la no depósito do lixo nas traseiras da sua casa, em San Po Kong Mansion. No dia 23, a mulher alegou que a filha havia sido raptada, usando para o efeito uma elaborada mentira. Segundo o relatório inicial, a suspeita levou a filha a passear no carrinho num parque em Carpenter Road, quando uma idosa lhe pediu indicações sobre a localização da estação de metro Wong Tai Sin, valendo-lhe um momento de distração, durante o qual diz ter visto um homem "passar apressadamente" junto do carrinho. Quando voltou não viu mais o bebé, e 45 minutos depois comunicou o incidente às autoridades. As suspeitas sobre a própria mãe acentuaram-se depois de visualizados os registos de vídeo recolhidos na zona do alegado rapto, que mostravam que não havia qualquer criança no carrinho. A mulher justificou a atitude desesperada com o facto de "não saber o que dizer" à família do pai da menina. A polícia suspeita que a mulher terá morto a criança como forma de se vingar do pai. O homem é casado com outra mulher, tem outra família, e ambos terão discutido e não se viam há algum tempo. A opinião pública em Hong Kong estão tão chocada como revoltada; a suspeita abriu uma página no Facebook apelando a que a ajudem a encontrar o bebé, mas entretanto a página foi retirada.
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