Enquanto o mundo ainda lamenta o desaparecimento de Nelson Mandela, líder histórico do ANC e resistente do regime do "apartheid" na África do Sul, o primeiro-ministro checo resolveu ser "diferente". Jiri Rusnok (na imagem), trocava dois dedos de conversa com o seu ministro da defesa, Vladimir Picek, no parlamento em Praga, ignorando o facto dos microfones estarem ligados. Rusnok desabafava com o seu colega que "tinha receio" de ser ele o representante da Rep. Checa no funeral de Mandela no dia 15, uma vez que o presidente Milos Zeman se encontra a recuperar de uma operação ao joelho. O problema é que Rusnok tem "um almoço e um jantar" marcados para esse dia, e a julgar pela sua obesa figura, são certamente mais importantes que a homenagem a Mandela - se ainda fosse para comer o Mandela, ainda vá lá. A conversa decorreu num clima acima de familiar, com recurso a obscenidades e tudo. As declarações do PM checo não foram bem recebidas, quer no seu país, quer no resto do mundo. Rusnok apresentou um pedido de desculpas, dizendo que "não se devia referir nestes termos à morte de Nelson Mandela, e justificando-se com uma "agenda muito ocupada". Pois, pois, já sabemos. Muitas almoçaradas e jantaradas no horizonte, não é gorducho?
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