domingo, 9 de março de 2014

BMW topo de gama


Wolfsburg 1-6 Bayern Munich ourmatch.net 发布人 ourmatch
O que têm o clube de futebol do Bayen de Munique e a marca BMW em comum, além do facto de serem ambos alemães, e ambos da Baviera? Talvez o facto dos seus últimos modelos num perfeito estado de afinação sejam imbatíveis, dando poucas ou nenhumas hipóteses à concorrência. Se no caso da marca de construtores existe a nível interno a concorrência de outras como a Mercedes ou a Audi, já o clube de futebol vê a concorrência não de binóculos, mas de telescópio. Ontem a equipa de Pep Guardiola foi ao terreno do Wolfsburgo, quinto classificado, vencer por esclarecedores 6-1, e ainda com requintes de malvadez: a equipa da casa ainda ganhou vantagem aos 17 minutos pelo brasileiro Naldo, mas o suíço de origem Kosovar Xerdan Shaqiri empatou aos 26. No segundo tempo o motor bávaro "engatou", e apareceram mais cinco golos: dois para Thomas Müller e Mario Mandžukić, e o outro da autoria de Franck Ribéry. O Bayern lidera com 23 pontos de vantagem sobre o Borussia Dortmund e 24 sobre Bayer Leverkusen e Schalke 04. Mesmo que o Dortmund vença hoje no reduto do Friburgo, fica a vinte pontos do líder, e com 10 jornadas para o término da Bundesliga, ou seja, com apenas 30 pontos em disputa, só uma hecatombe de proporções bíblicas impedirá o actual campeão de revalidar o título.

Penso que a resposta à pergunta "qual é actualmente a melhor equipa de futebol do mundo" nunca reuniu tanto consenso: é o Bayern. Actuais campeões europeus e mundiais, um dos grandes favoritos a renovar o título da Champions League, e com o campeonato doméstico praticamente "no papo", os bávaros são a equipa a abater. Os números não enganam: 24 jogos, 22 vitórias e dois empates, dezassete vitórias consecutivas, 72 golos marcados e apenas 11 sofridos. Isto vale por dizer que o Bayern marca uma média de exactamente 3 golos por desafio, contra menos de meio golo consentido. São 26 golos marcados nos últimos seis jogos, e a odisseia doméstica salda-se por um pleno de vitórias nos jogos em casa, e apesar dos 4 pontos perdidos na condição de visitants, o registo fora da Allianz Arena inclui goleadas por 7-0 no reduto do Werder Bremen, 4-0 na casa do Schalke 04, e esta de ontem, claro. É caso para dizer que o Bayern não respeita ninguém. Um plantel onde as redes são defendidas pelo melhor guardião alemão da actualidade, Manuel Neuer, uma defesa liderada pelo capitão Phillip Lahm, e onde o leque de escolhas inclui os brasileiros Dante e Rafinha, além de Jerome Boateng e do austríaco David Alaba, um meio-campo onde Toni Kroos, Thiago Alcântara, Mario Götze e Arjan Robben sob a batuta do francês Ribéry, e um ataque onde Müller e Mandžukić têm demonstado estar com a pontaria afinada, o que pode mais um treinador querer? Escolher o onze pode parecer às vezes ser uma tarefa difícil, mas no Bayern é uma brincadeira de crianças - Guardiola pode-se dar ao luxo de deixar de fora jogadores como Bastian Schweinsteiger, Shaqiri ou Javi Martinez, e tem beneficiado do facto das lesões não terem apoquentado o plantel. O treinador catalão propôs-se a fazer melhor que o seu antecessor, Jupp Heynckes, que ganhou tudo o que havia para ganhar, e como seria isso possível? Simples: ganhar tudo o que há para ganhar, e com goleada.

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