O autor do Bairro do Oriente, contribuíndo para o fim de uma banana. Ah sim, e do "racismo", também...
Estava ontem a deitar uma vista de olhos sobre a imprensa desportiva, uma vez que esta foi mais uma semana cansativa na linha da frente, e fico praticamente o dia todo sem "absorver" informação alguma de qualquer espécie - valha-me o fim-de-semana. Foi aí que cheguei por mero acaso a um artigo do Daily Mail de finais do mês passado, e ainda a respeito dos acontecimentos do metro de Paris no dia do jogo entre o Chelsea e os campeões franceses do Paris SG. Para quem já mastigou e deitou fora essa "chiclete", recordo que se passou um incidente envolvendo adeptos ingleses que impediram a entrada de um francês de origem africana na carruagem metro onde viajavam, e onde vinham "entoando cânticos racistas". Recordo ainda que o tal cidadão impedido de entrar na carruagem do metro confessou que não entende uma palavra em inglês, mas jura que os adeptos foram "racistas" com ele, e que essa foi a razão da sua conduta. O que ele fez não foi mais do que aquilo que provavelmente qualquer um de nós faria no lugar dele, certo? Ou não? Valerá mesmo a pena alimentar a fogueira de um comportamento odioso que só existe porque foi CRIADO por quem supostamente o diz combater? Já sei que este é um tópico onde a minha posição é um pouco difícil para algumas pessoas entenderem, mas passo a elaborar mais uma vez, de outra forma e outro ângulo, e pode que assim "entre" - com todo o respeito.
Souleymane S., o homem que os adeptos do Chelsea não deixaram entrar no metro. Seria por causa da gravata roxa?
Quanto ao incidente envolvendo os adeptos ingleses, fico sem entender muito bem uma coisa: estando aqui a falar de Paris, numa hora de um movimento razoável nos transportes públicos (é possível perceber isso pelos imagens), diria que a possibilidade de se encontrarem outros cidadãos de cor na mesma composição dos adeptos ingleses é na ordem dos 99% - quem já esteve em Paris sabe do que falo. Não sendo de todo impossível, seria uma coincidência fantástica, daquelas de um para um milhão, que numa carruagem cheia do metro de Paris não estivesse lá uma única pessoa preta, ou asiática, e que fossem todos caucasianos. Digamos que estava. Estavam duas ou três, talvez um pouco lá mais para trás, e não viram bem o que se passou, ou se viram não deram importância, ou preferiram não arranjar conflito com uns tipos que além de estarem em maior número, estavam bêbados. Se a razão de não deixarem entrar aquele cidadão de cor foi "racismo", então porque não expulsaram também os restantes passageiros de cor? Digamos que não estava ali nenhum passageiro com essa descrição, pronto, era uma carruagem "ariana" - quem disse que existiu "racismo", além da própria "vítima"? Foi o senhor Souleymane S., nome com que se identificou, que diz ter sido vítima de um acto discriminatório com base na sua etnia, aquilo a que deram o nome mais comercial e musical de "racismo". Não entendendo ele uma palavra de inglês, como o próprio declarou, só pode ter deduzido que foi a essa a razão, o "racismo". Permitam que imagine o momento em que o sr. Souleymane S. foi apresentar queixa e esquadra, e o dramatize:
- Boa tarde, vim aqui apresentar queixa. Fui vítima de racismo
(Agente branco que atendeu a queixa): - Do quê? Como é possível? Porque é que diz isso?
- Bem, porque sou preto...
- Ai sim? Oh...pois é. Veja só que eu nem tinha reparado nisso. Fez bem em vir ter connosco. Você é vítima, venha jogar o Preço Certo!
Claro que de acordo com a "Grande Teoria Geral do Racismo" (GTGR), um agente que tenha percebido imediatamente a razão da queixa estaria a ser...racista. Sim, porque o que o GTGR nos quer dizer é que "somos todos iguais". Não, não me venham com "não é nada disso" e outras tretas porque é mesmo assim: quem identifica outra pessoa pelo tom de pele é considerado "racista" em toda a sua plenitude. Para identificar um preto de um grupo de 10 pessoas onde ele é o único não-branco, podemos dizer que se trata "daquele rapaz/senhor preto", e sem incluir nisto qualquer carga de ódio ou desprezo, o nosso interlocutor ou interlocutores vai saber de quem estamos a falar, e muito mais facilmente do que se identificássemos a pessoa pela roupa que trazia vestida, por exemplo. Mesmo assim é possível que não nos livremos de um raspanete do tipo "olha lá, e o que é que isso tem, ser preto?", a reacção "cão de Pavlov" do politicamente correcto - é já tão banal como dizer "santinho" depois de alguém espirrar. Podemos facilmente devolver a acusação respondendo apenas "nada, mas porque é devia ter"? E depois ficar nisto, a empurrar o "racismo" que nunca existiu, mas com que ninguém quer ficar associado.
E que tal "discarem" vocês para um número nos classificados, para ver se arranjam um emprego a sério? Daqueles onde se trabalha?
Imaginemos que concordam com este ponto de vista. Podem discordar, tanto faz, não o vou impor de jeito algum, mas para a ajudar a entender melhor esta perspectiva, suponham apenas por um instante que pelo menos desta vez tenho razão. Portanto se o "racismo" foi inventado, quem o inventou, e para que finalidade? Não é uma boa ideia, antes pelo contrário; por um lado torna as pessoas agressivas com outras cada vez que detectam nelas comportamentos ou escutam palavras que à luz do politicamente correcto inserem-se na definição padrão do "racismo", ao mesmo tempo que lhes provoca um sentimento de culpa por partilharem com elas um conceito que não é mais do que um entendimento lógico e natural da vida: pessoas de diferentes origens têm traços fisionómicos e culturais diferentes. Isto não é racismo, e ninguém obrigado a aceitar uma cultura diferente da sua sob pena de ser catalogado de "racista", e é por muitas vezes isto ser entendido desta forma que se torna mais do que uma parvoíce - chega a ser perigoso. Por outro lado vejo exemplos de comunidades que se queixam do "excesso de minorias", que chegam ao ponto de se tornarem "mais que a maioria" - não é para entender, são coisas dos americanos, mas quanto a isso já lá vamos. Estas pessoas queixam-se que essas tais "minorias", compostas sobretudo por imigrantes, mas também por refugiados, "organizam eventos que nada têm a ver com a cultura do local onde supostamente se deviam tentar integrar". Pois é, já imaginaram um congolês de calções no Tirol a cantar "yodlee-eeeh-eeeh-eeeh? Estas pessoas perdem toda a razão quando elas próprias nada fazem para preservar aquilo que dizem estar a ser destruído por influências externas - eles é que destroem a própria, quando a vetam ao abandono. E quem disse que eram obrigados a aderir às actividades organizadas pelos forasteiros? Encostaram-lhes uma pistola à cabeça?
Aha! Racismo! Er...bem, espera lá...
E com este tipo de confrontação desnecessária, e com o pretexto de uns serem relutantes a aceitar a diferença dos outros, que estes últimos aproveitam para assumir o papel de vítimas e culparem o "racismo" por tudo o que lhes corre mal na vida; podem não querer fazer a ponta de um corno e ficar o dia inteiro a coçar os tomates, vivendo da subsidiação que obtêm de quem trabalha e desconta nos impostos para alimentar o seu ócio, mas a culpa é sempre do "racismo" e dos "racistas", que o excluem à partida e o impedem de se integrar num meio que lhe é hostil. Coitado...e ainda vai resistindo e ficando nesse local horrível onde o tratam tão mal coitadinho, em vez de regressar a locais como o Darfur ou a Somália onde é tratado como "igual" - no sentido de que se arrisca a levar um balázio na tola, "igual" ao resto da malta que lá vai ficando. Os tais "racistas", que podem ser burros mas não são estúpidos, identificam isto como um "ponto fraco", e atacam por aí. Como é que mostramos a uma pessoa que não gostamos dela? Se for uma pessoa como nós dizemos-lhe obscenidades, insultamos a sua cidadania, questionamos a sua orientação sexual ou fazemos insinuações indecorosas a respeito da fidelidade conjugal por parte da sua progenitora, correcto? E se for um preto? Ou um indiano? Dependendo do auto-controlo de cada um, tanto se pode optar por um diálogo civilizado expondo os pontos de vista antagónicos e tentar encontrar um consenso, ou recorre-se simplesmente à imitação do ruído de primatas, ou fazem-se comentários depreciativos quanto ao odor característico do caril e das chamuças, acrescentando um outro em tom jocoso em referência a esse tipo de alimento, e à dieta do sub-continente indiano em geral. Em suma, ao reagir tão energicamente a estas simples sugestões (muitas delas nem fazem sentido...) as "vítimas" tornam-se num alvo fácil para quem as quer melindrar.
Na boa, Tio Sam. Mas depois vais tu "vergar a mola", combinado?
Parecendo que não, esta "simbiose ao contrário" tem colhido os seus frutos - mesmo que amargos - pois quem não sabe onde a vida lhe foi madrasta e procura arranjar um bode expiatório para a sua inapetência, encontra hoje nas correntes ditas "nacionalistas", ou de extrema-direita, um "boneco" daquilo que pensam ser a sua posição quanto aos temas ditos "fracturantes", pressupondo desse jeito que "foi sempre assim que pensaram", e que estes grupos "são os que representam melhor a sua ideologia". Mentira, pois não tendo discernimento para produzir um simples raciocínio lógico, como podem elaborar algo tão complexo como uma "ideologia"? Não sei se é por precisarem de alguém para conversar, ou a solidão os leva ao abismo de aderir à primeira causa que lhes bate à porta, mas ainda não entenderam que é IMPOSSIVEL reduzir o número de imigrantes? E diria mais: é impossível não aumentar! Talvez só venham a perceber quando um dia no lindo mundo imaginado pela sra. Marine Le Pen e outros que tais não houver ninguém para recolher o lixo, e aí nem duas semanas vos dou para começarem a sentir saudades do cheiro das chamuças e do caril. Nem se trata de gostar mais de um tipo de imigrante ou de outro, e se vão ou não integrar-se e respeitar a cultura do país de acolhimento, isso é outra conversa, só que ao nível da mão-de-obra necessária para sustentar os mecanismos básicos que levam uma cidade, um país, uma sociedade a funcionar é irrealista impedi-los de vir, ou mandar aqueles que temos embora. É irrealista, repito.
Um "piccaninny", dos primórdios da associação entre o "racismo" e a fruta.
Mas inventou essa treta do "racismo", afinal? Eu quando oiço a palavra "racismo" imagino o sul dos Estados Unidos da América, a escravatura, o segregacionismo, ou noutro paralelo onde se deu algo de semelhante mais recentemente, a África do Sul e o "apartheid". E isto começa a responder à pergunta, pois quem se lembrou dessa do racismo foram os ingleses, e mais tarde os americanos deram-lhe o seu toque especial, revendo e aumentando o conceito, juntando-lhe umas batatas fritas e uma cola. Os ingleses tiveram um império vastíssimo, e em tudo pitoresco para uns tipos tão afectados, que entre as posses ultramarinas que detinham contavam-se locais com selva e leões, vulcões e nativos que se vestiam com duas ou três folhas de árvore. Assim sendo acharam portanto que eram "mais civilizados" que estes, que não lhes tinham perguntado sequer a opinião, e muito generosamente acederam em "ajudá-los" a...serem pessoas? Sei lá, essa parte não se explica. No entanto o conceito de "racismo" que os ingleses incutiram é próprio de quem tem a mania das grandezas e o rei na barriga. Falo por experiência própria, e já conheci ingleses que são capazes de me chamar "racista" se eu fizer um comentário depreciativo sobre o povo espanhol (?!), mas eles próprios são capazes de imaginar os epítetos mais grotescos para os paquistaneses e ainda vos explicam que "não são racistas, mas...". Este "mas" é tudo, e nem preciso de vos dizer que nunca lhes perguntei ou quis saber se eram ou não "racistas".
O Harlem Gospel Choir Band. O facto de não existir um único branco no conjunto é "normal". O contrário seria "racismo".
Os americanos, por seu lado, nunca se livraram do fardo da escravatura, e essa até se explica sem recorrer a distinções de cariz racial. Foi apenas uma infeliz coincidência que tivessem sido os africanos a servir de escravos, pois eram eles que os chamados "negreiros" (por esse motivo) tinham como oferta nos portos por onde passavam as frotas das grandes potências europeias da época. Tenho a certeza absoluta que se não existisse diferenciação étnica teríamos tido escravatura na mesma. É da própria natureza humana, sermos assim, fdps uns para os outros. A sociedade feudalista era também pesadamente sectarista, e quer nobreza, clero ou povo, com este último a ficar com a pior parte da divisão, eram todos da mesma origem étnica, da mesma cidade e tudo. O sistema de castas na India é aplicado aos indianos pelos indianos, não é mesmo? Portanto testículos para isto do "racismo", que é uma treta. Na América chegou-se ao uso extremo desta noção ridícula, ao ponto de se caminhar para uma situação em que um criminoso não pode ser detido se for negro, pois nesse caso é "racismo". Os negros norte-americanos acusam os brancos de os querer "guetizar", mas no Bronx, Haarlem e outros locais onde eles próprios se "guetizaram", existem sítios onde o acesso é exclusivamente reservado a pessoas de cor, e qualquer branco que ali entre é tido como um provocador, um "racista". O mesmo acontece se um negro chegar a um local frequentado por uma quase totalidade de brancos; podem até nem lhe ligar nenhuma, mas com toda a certeza que vai pensar que o toparam logo de entre o resto dos presentes. O tal "rap", ou "hip-hop", contém mensagens que por vezes incitam à violência contra brancos, e rende milhões de dólares em lucros - e até os próprios brancos compram. Se for um grupo branco a fazer o contrário, é "skinhead", e remetido ao circuito marginal, onde não se fazem "milhões de dólares". O racismo na América é mais do que uma farsa: é burrice.
Darfur: um lugar onde não existe racismo. Nem comida.
E a quem interessa alimentar este ódio desnecessário, e porquê? Pela mesma razão que se explica tudo neste mundo, explica-se isto, também. Reparem nos refugiados de guerra em locais como o tal Darfur ou a Somália, que referi mais acima. Quem são os primeiros a contactar com estes no país que os acolhe? Grupos que se auto-intitulam de "direitos humanos" e que dizem "combater o racismo" e assim "promover uma mais rápida integração". Tretas e mais tretas. Chegam ao pé de uns tipos que fugiram de um lugar onde só existem outros como eles, e fizeram-no porque se ficassem arriscavam-se a ir pelos ares, e falam-lhes de uma coisa de que eles provavelmente nunca ouviram
antes. "Vão ser "racistas" comigo? Quem? Ninguém me tratou mal", interrogam-se eles, meio sem perceber onde isto vai chegar. "Ah, mas vão ser, porque tu és uma minoria e como tal serás vítima de descriminação", explicam as aquelas pias criaturas, que generosamente...espera lá, generosamente o tanas, pois se o tal refugiado e todos os outros como ele não forem "vítimas" de "racismo" nenhum, vão direitinhos para o desemprego, e lá terão procurar um sustento que não passe por fomentar o ódio e criar problemas onde eles não existem. Portanto é esta gente que diz "combater" o "racismo": os que mais perdem se o racismo deixar de existir. Como se devem empenhar eles nesta causa, livra! Até daqui consigo sentir o cheiro do suor do esforço que aplicam em eliminar a única coisa que lhes põe comida na mesa.
Chris Rhames, aqui de azul. Sim, azul, o fato de treino, porquê?
E vai ser impossível que isto aconteça, pois eles próprios fizeram com que se perpetuasse a ideia de que o "racismo" existe, e que é um problema real. A mera diferenciação entre as pessoas, que são todas diferentes, mesmo as do mesmo pote genético, é já por si considerado "racismo", ou pelo menos o lançar da semente para que mais tarde aconteça "racismo". O sr. Chris Rhames, aqui em cima na imagem, diz que "o racismo no futebol foi estacionado, mas não acabou", e que "hoje em dia os racistas estão mais espertos", e que criam "novas formas de introduzir o racismo no desporto". Mas que disparate que para aqui vai - está a falar de "racismo" ou de tráfico de estupefacientes? E este senhor é um dos que menos devia falar deste assunto. Quem estiver por dentro do futebol inglês vai perceber o que eu quero dizer; Ramsey é o único treinador negro na Premier League (o que já é razão mais que suficiente para acusar a PL de "racismo"), mas olhem para o plantel do Queens Park Rangers, clube treinado por ele e cujo director desportivo é o ex-jogador Les Ferdinand. Quer a política de contratação de jogadores, quer a integração na academia de futebol jovem obedecem a um padrão que levanta algumas suspeitas, diria eu se acreditasse nessa parvoíce. Agora cada um é livre de contratar quem quiser, estando na posse dessa faculdade de fazer a opção, e daí tirará os devidos proveitos, ou não. A propósito, o clube do sr. Ramsey encontra-se no penúltimo lugar e em situação muito delicada, precisando quase de um milagre para evitar a descida. É com jogadores como Shawn Wright-Phillips, de 34 anos, ou Rio Ferdinando, quase com 38 e só "por acaso" sobrinho do director desportivo que vão chegar a porto seguro, com toda a certeza.
Coma uma banana, acabe com o racismo. Faz todo o sentido, sim senhor...
O sr. Rhames diz ainda que hoje nos estádio "ouvem-se menos comentários racistas" do que quando entrou no mundo do futebol profissional "em 1978". De facto tanta coisa mudou desde então; as pessoas deixaram de usar calças de boca-de-sino, ou patilhas até ao queixo, mas outras coisas também mudaram para pior, quando podiam ter melhorado. Hoje é possível filmar ou fotografar alguém recorrendo a algo tão simples como um telemóvel, que se pode levar no bolso. Dá também para identificar alguém mais facilmente quando antes era o mesmo que encontrar uma agulha no palheiro, como aconteceu em Espanha no ano passado com o adepto do Villarreal que atirou uma banana para o relvado, que veio a cair junto do futebolista Dani Alves, algo que foi interpretado imediatamente como um acto de "racismo". Tudo bem, não me vou armar em espertalhão e dizer que a banana "fugiu" da mão daquele adepto, apesar de fazer cair a fruta com uma precisão quase clínica junto do seu alvo - se era mesmo aquele o seu alvo - do alto da bancada do Estadio Mestalla até ao relvado. Podia não ter sido nada, mas o mediatismo levou que os responsáveis daquele clube espanhol chamassem o adepto à parte e o banissem para sempre dos jogos da equipa da qual ele era adepto desde sempre. E tudo porque é racista. Ou foi. O Villarreal tinha e tem igualmente jogadores de cor, mas para as massas que estão mais preocupadas que o "racismo" não exista pois dessa forma teriam andado a acreditar todo este tempo numa mentira, aquele adepto é mesmo um racista. Ou neste caso um Dani-Alvista - discrimina o Dani Alves.
Á esquerda: racismo, à direita: humor. Ou será o contrário?
A banana tornou-se a partir de então o símbolo universal do racismo. Não vêm escritos dizeres insultuosos na sua casca amarela, mas assume-se que sim, porque os macacos comem bananas, por isso atirar a alguém uma banana é estar a chamá-lo de "macaco". Mas então, e as pessoas também comem bananas, certo? Será que os macacos pensam que lhes estamos a chamar de pessoas quando lhes damos uma banana? O antigo guardião do Bayern e da selecção da Alemanha, Oliver Kahn, teve também quem lhe atirasse bananas por essa mesma razão, por se parecer com um dos nossos "primos", o que obviamente não o deixava nada contente. Só que isso não faz mal, e não é racismo - é a mesma coisa, mas é diferente. Faz tudo cada vez mais sentido, portanto. Tudo se encaixa. Castigar o adepto daquela forma não é só desproporcional à sua falta como projecta um incidente para mil vezes a importância que ele tem. Não sei o que o sr. Rhames acha que se deve fazer aos adeptos que vão ao futebol apupar jogadores da equipa adversária recorrendo para tal à única coisa que lhes é dada a saber sobre eles: a sua aparência, ou neste caso a sua etnia, que é o que salta mais à vista. Já não é "racismo" se lhe chamarem de "careca", se for calvo, ou de "cenourinha" se for ruivo, mas ai de quem sequer sugira que um jogador preto se assemelha remotamente a um macaco. Talvez o sr. Rhames ache que para esses se deva cortar as pernas, para não irem mais ao futebol bradar epítetos racistas, ou em alternativa a língua, e depois já lá podem ir à vontade, que não faz mal. Assim os valorosos seres humanos que combatem essa besta que é o racismo continuarão a ter emprego, enquanto outros que não têm emprego podem continuar a a alegar que isso se deve ao racismo, e pelo meio os artistas de "hip-hop" vão ganhar milhares de dólares à custa desse ódio que, portanto, está por aí à solta, como um vírus, e apanha-se também nos estádios de futebol. E o mundo fica um lugar melhor para se viver...para estes que acabei de mencionar. Para os outros fica a mesma merda, só que cada vez pior.
Kesafoda!
Há 14 anos
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