Á vossa consideração: imaginem que eram funcionários de uma repartição pública, e precisavam de chamar este senhor, que aguardava um documento que estava a ser processado por si. Para o efeito usariam o sistema de "speaker" do vosso departamento, que seria escutado por outras dezenas de pessoas que ali estavam a tratar da vida. Pode parecer brincadeira, e até dá para fazer um sem número de chalaças com o nome deste jogador de futebol ao serviço do Reading, onde ocupa a posição de avançado, mas chiu, alto lá, estamos a falar de Inglaterra, país onde foi inventado...O RACISMO! Uah! Ah! Ah! O Nicholas Alexandre Blackman é, para todos os efeitos, uma vítima de racismo. Yep, e não me perguntem como, pois é óbvio que a sua miserável condição - mesmo que até seja melhor que a nossa - deve-se a séculos de colonialismo, opressão, escravatura, uma destas, ou duas, ou todas ao mesmo tempo por ordem aleatória, e a culpa é dos Whiteman que oprimiram os Blackman dos Barbados, de onde é originária a família aqui do Nicky, coitadito.
E vejam só isto, que já parece uma provocação. Então o Nick BLACKMAN jogou no BLACKBURN, depois passou pelo BLACKPOOL, apenas para depois voltar ao BLACKBURN? O "homem preto" primeiro esteve no "arde preto" (black=preto; burn=arder, queimadura), depois encontrou algum alívio na "piscina do preto" (black=preto; pool=piscina), só para depois ficar a arder outra vez?!?! Epá isto é o cúmulo do "racismo", e do mais sádico - uma pouca vergonha. Se ele não marca 50 ou 60 golos por época é porque arrasta com os pés grilhões do preconceito que lhe prendem os movimentos, e não deixem correr, saltar, amar e ser feliz. Liguem já para o SOS Racismo de Inglaterra (penso que lá é "Blimey! Racism! Oh dear!", ou qualquer coisa assim), detenham toda a gente num raio de 50 metros do local onde se vive o Nicky, e especialmente mandem prender o notário responsável pela emissão do registo de nascimento do rapaz - se estiver morto desenterrem-no e dêm os seus ossos a um cão. Racismo é que não pode ser, pá. Foge!
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