Sim, não é nenhuma montagem: Jason Chao está em Washington para participar no International Visitor Leadership Program, um programa financiado pelo Departamento de Estado norte-americano. Chao foi convidado como representante da nome da Associação Arco-Iris de Macau, que luta pelos direitos dos LGBT na RAEM, e até início de Abril vai participar de intercâmbios com associações de direitos cívicos de todo o mundo, além de efectuar várias visitas de estudo. Nesta imagem da sua página do Facebook vemos Jason a visitar o local onde Martin Luther King fez o seu mais famoso discurso. O democrata foi ainda ao cinema ver o filme "Selma", que como referiu também naquele rede social, "foi censurado em Macau".
Mas que bem, "poderoso líder", "campeão dos direitos humanos", "dedicação às reformas democráticas e à criação de mecanismos de inclusão", eis epítetos que o activista democrata não recebe deste lado, onde é mais conhecido por outros mimos do tipo "dissidente", "agitador", "radical" ou "inimigo do estado". Querem ver que os americanos ficaram malucos e convidaram um "terrorista" para se sentar à sua mesa??? Ou será uma daquelas fitas de cassete que já nos cansámos de ouvir, como "ingerência nos assuntos internos", "provocação", etc., etc.? Por mim dou-lhe os parabéns, por representar Macau no exterior ao mais alto nível, e pouco importa de que forma, desde que não seja por algo maléfico e destrutivo. Já que a selecção foi eliminada pelo Cambodja e já não vai ao mundial de futebol da Rússia...
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