Teve início na passada sexta-feira em S. João da Madeira, Portugal, o julgamento de um caso que tem tanto de asqueroso quanto de bizarro. Os factos reportam-se ao ano passado, quando uma mulher divorciada alegadamente pediu ao namorado que violasse a sua filha de 13 anos, para "saber se ela ainda era virgem". Uma mãe conservadora, preocupada com a integridade do hímen da sua cria, e um namorado cioso, dos que faz tudo pela sua amada, foi quanto bastou para que se consumasse a violação - e na presença da senhora que encomendou o serviço, para ter a certeza que ficava bem feito. Do que se sabe deste casal espectacular é que ela tem 37 anos e ele 25, e que se conheceram num acidente de viação - onde devem ter batido com a cabeça suponho. Sendo estas as circunstâncias mais românticas onde se pode encontrar o amor de uma vida, ele foi logo viver para casa dela, e daí ao "teste da carica" foi menos que nada, uma verdadeira tragédia que nos leva pensar que no Portugal ocorrem situações semelhantes sem que ninguém desconfie. O alegado encontra-se detido preventivamente e a mãe da menor sob prisão domiciliária e com pulseira electrónica. A jovem foi viver com o pai biológico, personagem secundário do drama, mas foi depor a tribunal, onde ilibou a mãe da violência a que foi submetida pelo companheiro desta. Pessoalmente sou um adepto incondicional da presunção da inocência, mas só o facto da senhora meter um gajo qualquer em casa, que era praticamente um desconhecido, já é por si negligência grosseira. Não daquela que consta do Código Penal, mas da que se insere no âmbito da chungaria e badalhoquice.
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