Aí está a razão porque toda a gente odeia o Benfica (menos os adeptos do Benfica): perdem quando menos se espera, e é-se apanhado desprevenido, sem um champanhe ou um espumante mais rafeirote a gelar na arca. E foi no Rio Ave, como já tinha sido em Paços de Ferreira, que o Benfica volta a perder quando tinha 99% do favoritismo. E ainda mais impossível de prever ficou esta boa notícia - haja pelo menos uma - quando aos 5 minutos Salvio fez o primeiro golo do encontro para os
Pouco depois entrou em campo o FC Porto, que sabendo de antemão da derrota do seu rival, tinha a oportunidade de ficar a apenas um ponto da liderança, mas o desafio era...(música de trilha de suspense) NA MADEIRA! UAH, AH AH AH! Sim, na Pérola do Atlântico, único local onde o Porto perdeu fora para o campeonato, frente ao Marítimo. Ontem o adversário era o Nacional e o resultado foi um empate a um golo e mais dois pontos perdidos, o que vale por dizer que a insularidade faz mal aos dragões, que no Funchal perderam cinco pontos que chegavam e sobravam para ultrapassar o Benfica, que se encontra a três. Mais uma vez nem a lógica prevaleceu e nem o favorito confirmou esse estatuto, e apesar de Cristian Tello ter dado a vantagem aos visitantes em cima do intervalo, uma altura cirúrgica em termos de gestão do jogo, o Nacional acabou por empatar aos 62 com um golo de Wagner. E não se pense que depois os alvinegros se limitaram a defender o empate, pois após o golo as oportunidades foram divididas em número e em género para os dois conjuntos. O Porto é uma equipa habituada a todo o tipo pressões, e muitas são as ocasiões em que é exactamente essa pressão que motiva e lhes serve de inspiração, mas ontem foi diferente. É possível que pela primeira vez desde que Jackson Martínez se lesionou, em finais de Fevereiro, a equipa tenha sentido a falta do seu finalizador colombiano.
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