segunda-feira, 2 de março de 2015

Premier League - 27ª jornada (incompleta)



Entretanto cumpriu-se quase na totalidade a 27ª jornada da Premier League, que teve os jogos Queens Park Rangers-Tottenham e Leicester-Chelsea adiados para 7 de Março e 30 de Abril, respectivamente, devido aos visitantes terem disputado ontem a final da League Cup. Assim a ronda dividiu-se entre seis jogos no Sábado e dois no Domingo, com o Manchester United a ser uma das primeiras equipas a entrar em campo, recebendo e vencendo em Old Trafford o Sunderland por 2-0. Os visitantes desceram das terras altas do nordeste inglês com a intenção de complicar a vida aos "red devils" e levar pelo menos um ponto que os ajudasse na luta pela manutenção, mas um inspirado Wayne Rooney negou aos "black cats" quaisquer veleidades nesse sentido, marcando aos 66 de "penalty", e depois aos 85, segurando os três pontos que deixaram a sua temporariamente em 3º lugar com mais dois pontos que o Arsenal, que só jogou ontem.



À espreita de um possível deslize de ManU e Arsenal estava o Southampton, a equipa sensação do campeonato, treinada pelo nosso conhecido Ronald Koeman. Os "saints" viajaram até às West Midlands, ao The Hawthorns, estádio do West Bromwich Albion, e uma vitória elevaria o seu pecúlio pontual para 49 pontos, quando à partida para esta jornada os "red devils" tinham 47 e os "gunners" 48. Mas o feitiço virou-se contra o feiticeiro, e um único golo de Saido Berahino, um dos melhores marcadores na Premier League valeu à equipa da casa três importantes pontos nas contas da fuga à despromoção, e complicou a contabilidade ao seu adversário. O mesmo resultado verificou-se na recepção do tranquilo Stoke City ao aflito Hull, e do Newcastle ao Aston Villa, que com esta derrota - a sétima consecutiva - afundou-se mais ainda na cauda da tabela. Dos visitantes que tiveram sucesso destaque para o Crystal Palace, outra equipa para quem todos os pontos contam, que foi ao reduto do West Ham vencer por 3-1, enquanto o Swansea foi a Lancashire vencer o Burnley pela margem mínima, mantendo os "clarets" abaixo da linha de água, na companhia de Villa e Leicester.



No Domingo mais dois jogos, com um desafio de grande cartez em Anfield Road, onde o Liverpool, candidato a um lugar nos quatro primeiros, recebeu o Manchester City, que ainda discute o título com o Chelsea. Era tudo uma questão de "aproveitar": o City procurava tirar proveito da folga do líder para ficar dois pontos do líder e assim tentar pressioná-lo, enquanto o Liverpool precisava de vencer para ultrapassar o Southampton no 5º lugar e não perder contacto com Arsenal e Manchester United. Os "reds" de Merseyside não desperdiçaram a oportunidade e venceram por 2-1, mesmo feridos no orgulho após a eliminação perante os turcos do Besiktas para a Liga Europa poucos dias antes, com 120 minutos e um desempate nos pontapés da marca de grande penalidade nas pernas. Mas nem isso serviu para desmotivar o Liverpool, que marcou aos 11 minutos por Jordan Henderson, e aos 75 pelo brasileiro Philippe Coutinho, e em ambos os golos houve assistência do médio-ala direito Raheem Sterling, que fez um grande jogo. O City marcou por Džeko aos 25, mas o golo do bósnio não foi suficiente para encurtar a distância para o Chelsea, que continua a ser de cinco pontos, tendo os londrinos agora menos um jogo.



Sabendo de antemão da sorte dos seus concorrentes directos, o Arsenal encerrou esta parte da jornada, que mais uma vez recordo que está ainda incompleta, com a recepção ao Everton, e com a ambição de retomar o terceiro lugar ocupado pelos rivais do Manchester United no dia anterior. Pela frente estavam uns "toffees" motivados pela passagem aos oitavos da Liga Europa, mas em termos de campeonato a equipa de Robert Martínez tem sido uma desilusão, ocupando um modesto 14º lugar com 28 pontos, apenas seis acima dos lugares de despromoção ao Championship. Por seu lado os "gunners" comprometeram a continuidade na Champions, após derrota em casa com os franceses do Monaco por 1-3, resultado muito complicado para dar a volta no jogo de retorno, no principado. Prevaleceu o favoritismo arsenalista, que aposta sempre forte numa presença na liga milionária, e dois golos de Giroud aos 39 e Rosicky aos 89 deixam Wenger mais descansado nesse aspecto, com um ponto de vantagem sobre ManU e mais três que Liverpool.

Classificação (dez primeiros):

1 Chelsea 26 60
2 Manchester City 27 55
3 Arsenal 27 51
4 Manchester United 27 50
5 Liverpool 27 48
6 Southampton 27 46
7 Tottenham 26 44
8 Swansea 27 40
9 West Ham 27 39
10 Stoke City 27 39

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