Agora numa nota mais ligeira. Neste pequeno "apanhado" que nos chega da Turquia vemos um jovem obeso num consultório médico que se recusa a fazer uma recolha de sangue para análise. O pequeno otomano, que não terá mais que nove ou dez anos de idade, fica possesso quando a mão sugere que os medicos o segurem enquanto recolhem a amostra de sangue, levanta-se e diz uma série de obscenidades bastante coloridas para a sua idade. "Vou f... o vosso cérebro inexistente", ou mais tarde "Que se f... este hospital". Antes disso ainda avisa: "Não querem que eu grite? Deixem-me ir embora!". Pelo meio deixa bem claro quais são os limites: "O sangue é meu, e as veias também, não há mais nada a dizer!" Muito convicto, este gorducho refilão, mas desconfio que no fim os profissionais de saúde levaram a melhor, e apesar do berreiro e da choradeira, o jovem turco voltou para casa com um adesivo no braço. Os resultados da análise nem são difíceis de prever. Se desse para apostar, eu punha o meu dinheiro no colesterol. Isso mesmo miúdo, diz-lhes das boas.
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