O tratador de um zoo de Shandong, na China, teve ontem um dia que dificilmente esquecerá. O funcionário do jardim zoológico entrou no habitat de um canguru adulto que pulava alegremente e entretia o público, e deu-lhe um tabefe, sem que se fique a perceber bem porquê. O marsupial, que é australiano e por isso desconhece os preceitos confucianos da obediência, respondeu à letra, e brindou o agressor com um gancho de direita que o deixou a ver as estrelas da bandeira chinesa. O tratador, já de cabeça e “face” perdida, tenta reagir, no ensejo de ter a última palavra e vingar-se do bicho – este não leu “Moby Dick”, coitado. Mas a superioridade do canguru, criatura conhecida pelo jeito para o boxe, era evidente, e não fosse outro funcionário do zoo tê-lo retirado daquele ringue de boxe improvável, e o animal humano tinha levado um enxerto de porrada do animal que havia provocado sem motivo aparente. Agora qual deles é o irracional, deixo ao critério do leitor.
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