Um homem armado entrou na última sexta-feira à noite no estúdio de televisão do canal de acesso público DOS, em Hilversum, nos Países Baixos, exigindo "tempo de antena". O homem de 19 anos, cujo nome não foi divulgado mas sabe-se que vive nos arredores de Haia, passou uma carta para a recepcionista onde se lia que pretendia mandar uma mensagem pela televisão, não queria interrupções nem qualquer interferência. Na missiva alegava ainda estar "pesadamente armado", inclusivé com "material radioactivo", e que tinha mais cinco cúmplices no edifício, além de "quase uma centena de hackers" que levariam a cabo um ciberataque, caso algo corresse mal. Não muito convencidos com a ameaça, os responsáveis pela estação chamaram a polícia, distraíram o pretenso terrorista, e doze minutos depois a polícia entrava pelo estúdio e fez a detenção, sem realizar qualquer disparo, e sem que o detido oferecesse resistência. A arma veio a revelar-se ser de brinquedo, e nenhum dos "apetrechos" de que o homem falava foram vistos na zona. A propósito, o suspeito era branco, barbeado, usava uma indumentária de Ocidental e não disse "Alá akbar" em nenhum momento durante a "crise". Convém deixar isto bem claro, afinal.
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