Romão Félix, eis um nome que para muitos não diz nada, mas para quem passou pela ex-colónia de Moçambique e se lembra da velhinha Lourenço Marques (hoje é Maputo) lembra-se certamente do Parafuso, o radialista que se celebrizou pelos seus "sketch" de comédia de pendor, digamos, "étnico" - mas nunca sem ofender, claro. Que parvoíce, até porque ainda hoje há moçambicanos, mesmo entre os já nascidos depois da independência, que se mijam a rir com "ajestória dos tipo, pá!". Quem foi que disse mesmo que era preciso saber rir de nós mesmos, de quando em vez?
Pois bem, "Parafuso" é o nome de guerra de Romão Félix, e para quem se interroga se o senhor ainda caminha entre os vivos, a resposta é "sim", e no último dia 20 de Janeiro fez 79 anos de idade - ainda é uma criança, portanto. Está vivo e mexe, o Parafuso, e tem mesmo uma página pessoal (penso que faz algum tempo que não é actualizada), onde se podem recordar alguns dos melhores momentos da carreira do humorista. Melhor ainda, pode aqui na página do Moçambique-online recordar as suas velhas rábulas em "non-stop motion". Haja alegria quando a malta como o Vilhena ou o Parafuso ainda estão por aí para nos deixar a rir. E nem precisam de dizer nada.
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