José Gabriel Quaresma, jornalista da TVI, foi "vítima" de uma turba de internautas irados - pior do que isso, internautas do estirpe "clubista", da variante verde-e-branca, que sendo uma das menos perigosas, inspira cuidados, como neste caso. O "pivot" dos noticiários da televisão independente deixou um comentário na página de um Facebook de um amigo que viajou na quinta-feira para a Alemanha com adeptos do Sporting onde se lia "mete uma bomba no avião", e em menos que nada teve a sua própria página naquela rede social inundada com comentários depreciativos e insultuosos, que incluíam ameaças a si e à sua família. Lamentável que isto tenha acontecido com Quaresma, que precisou mesmo de encerrar a conta no Facebook (tanto quanto sei), mas o senhor não é de todo inocente. Não vale vir aqui com comparações com o caso dos "cartoonistas" franceses, ou falar de "liberdade de expressão", pois aí tanto tem o J. G. Quaresma liberdade de achar engraçado brincar com bombas nos aviões (não podia ter escolhido melhor altura, aliás), assim como têm as outras pessoas de o mandar a tal sítio - mau gosto por mau gosto, ficam todos mal na figura. Se realmente foi ameaçado, como diz, e se tem provas, pode sempre apresentar queixa, que será atendida, certamente. Não se venha é armado em anjinho, porque se a brincadeira era entre ele e o amigo, escolhesse outra coisa que não envolva terceiros. Olha, e se falassem daquela vez em que o outro lhe foi ao...ah deixem lá. Não vale a pena.
Para quem tinha a curiosidade de saber se os apresentadores dos noticiários mantinham a compostura depois de saírem do ar (ou pensar que saíram, como neste caso), aqui têm a vossa resposta. Conheço mal o personagem, mas para mim este Quaresma, que entrou mal na sua "época", é mais um daquelas patetas encartados. A diferença foi ter mais sorte que muitos outros, enfim...
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