Jogaram-se esta semana mais quatro partidas referentes aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, com as equipas inglesas a conseguirem resultados que só podem ser descritos como "comprometedores". Na terça-feira o Manchester City voltou a acusar a falta de estofo para estas andanças europeias, e perdeu no seu reduto frente ao Barcelona por 1-2. Tudo fácil para os catalães, que chegaram aos dois golos de vantagem em meia-hora, com dois golos de Luís Suarez. O homem conhecido por ter tendência para morder nos adversários deu duas "dentadas" nos ingleses que eram até há pouco tempo seus rivais no Liverpool. O Barcelona passou a jogar em ritmo menos acelerado, e o Manchester City até pode festejar um golo, da autoria de Sergio Agüero, estavam decorridos 69 minutos. Mesmo assim pouco, tendo em conta que na segunda mão em Nou Camp terão que fazer um resultado igual, ou melhor.
Na quarta foi a vez do Arsenal receber os franceses do Monaco, e não só os londrinos não fizeram melhor que os seus compatriotas do Manchester City no dia anterior, como ainda fizeram pior - e tiveram muito azar. Os monegascos, que foram em tempos treinados por Arsene Wenger, actual treinador dos arsenalistas, marcaram aos 38 por Kondogbia, e chegaram ao intervalo em vantagem mínima, e aos 53 o veterano Berbatov, búlgaro que já alinhou pelo Manchester United, fazia o segundo e complicava ainda mais as coisas para os ingleses. Oxlade-Chamberlain ainda reduziu para os arsenalistas já em cima dos 90, mas o Monaco usou do seu cinismo para fazer mais um, quatro minutos para lá da hora. Missão muito difícil para o Arsenal em França na segunda mão.
Se na semana passada o Bayern obteve um resultado apesar de tudo positivo, com um empate a zero em Donetsk, e o Schalke 04 disse praticamente adeus à Champions ao perder em casa por 0-2 com o Barcelona, as restantes equipas alemãs em prova tiveram resultados "assim-assim". E "assim", primeiro, o Borussia Dortmund, que apesar da crise na Bundesliga foi a Turim bater o pé ao actual campeão e líder destacado da Série A italiana, a Juventus, levando para o jogo da segunda mão uma desvantagem de 1-2, teoricamente acessível de se recuperar, com um pouco de inspiração. Os golos foram todos na primeira parte, com Tevez a colocar a Juve em vantagem aos 13 minutos, para cinco minutos depois Marco Reus fazer o empate. O avançado italiano Alvaro Morata fez o segundo aos 40 minutos, e com toda a certeza os "tiffosi" queriam mais, e vão ter que mostrar credenciais agora em Dortmund, onde ficarão eliminados com uma derrota pela margem mínima.
Na Alemanha o Bayer Leverkusen, que foi juntamente com o Monaco um dos responsáveis pela eliminação do Benfica, venceu por uma bola a zero o Atletico de Madrid, com um golo do alemão de origem turca Çalhanoğlu, assistido, assistido por Karim Bellarabi, alemão de origem marroquina - muito integracionistas, os alemães. O resultado é magro, mas vale não ter sofrido golos em casa, e no Vicente Calderón o Atletico certamente vai jogar ao ataque, e para o Leverkusen basta marcar primeiro para os vice-campeões europeus precisarem de três golos para passar. Uma eliminatória a seguir, portanto.
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