segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

E que tal pagar antes o que devem?!



Os gregos são uns tipos "engraçados", e por "engraçados" não significa que lhes ache piada. São mais como uma curiosidade, como quem vê um cagalhão com uma forma pouco habitual e diz "que engraçado". Na hora de pedir massa emprestada e depois gastar como gente grande, lá estão os gregos no nº 1 do top-40 pela infinitésima semana consecutiva, mas depois quando é para pagar, ui ui, "desculpe mas o patrão não está, volte mais tarde". Claro que não está, o patrão - está pelas ilhas gregas, se calhar. Ou se for fim-de-semana talvez ande por um qualquer estádio de futebol, como neste vídeo que aqui apresento, e que demonstra o que são não-sei-quantos milénios de "civilização". Nele vemos o treinador português Vítor Pereira, campeão pelo FC Porto em 2012 e 2013 e actualmente ao serviço do Olympiakos, a ser agredido por adeptos do Panathinaikos, pouco antes do início do "derby" de Atenas (pfff..."antenas", que nome tão estúpido para uma cidade). Acontece que Vítor Pereira tem como superstição tocar nas redes de cada baliza antes dos jogos, mas ninguém lhe explicou que em grego "tocar as redes" quer dizer "vou f... a tua mãe e a tua irmã em frente ao teu pai a seguir e**o**a*-*e na cara dele", e quando chegou à baliza do lado da bancada onde ficaram os adeptos "rivais", estes começam a atirar-lhe basicamente com tudo o que têm consigo ou encontram pela frente: foguetes, garrafas, cadeiras, tudo. Foi mesmo preciso a polícia de choque intervir, e em menos de um minuto o fumo dos "rockets" trazidos pelos adeptos para dentro de um recinto desportivo já se confundia com o gás lacrimogénio. Vítor Pereira foi retirado por elementos da "entourage" do Olympiakos, que basicamente lhe salvaram a vida - se o "ganda" Vítor, que é um refilão, batia o pé aos sodomitas lá na Arábia, é porque ainda não conhecia os gregos, esses mal-cheirosos caloteiros.

Os gregos dançam, com o dinheiro que lhes emprestam, e que depois não devolvem.

Eis o "berço" da cultura europeia e da democracia, que à conta do que fizeram e disseram (basicamente disseram) há dois mil e tal anos uns tipos barbudos e vestidos de toga, há quem defenda hoje que devemos ajudar estes bárbaros - exemplo do Mário Soares, que em matéria de fraudes e chapeladas desse tipo devia era ficar caladinho. Eis uma coisa que pouca gente sabe, e talvez isso se explique por ter tanta importância como um cocó de andorinha: não é de hoje que os gregos são pobres. Nope, já desde...Sócrates e Platão? que os tipos não têm onde cair mortos, e não é a toa que existe a expressão "ver-se grego". Há quem pense que isso tem a ver com a língua e o alfabeto gregos, e essa é a versão oficial do significado da frase, mas desconfio que estaria mais relacionado com o facto dos tipos serem tradicionalmente uns "tesos". O tal futebol, que os levou à ousadia de ROUBAR o título europeu que era de Portugal, e fizeram-no no nosso território nacional (outros tempos seria uma declaração de guerra!) chegou à Grécia graças à caridade alheia. Sim, quando a Federação de Futebol Helénica (lol) foi formada em 1926, eram tão pobres que precisaram que os italianos lhes dessem chuteiras, equipamentos e outro material básico. Posto isto, entende-se logo a razão porque quiseram entrar na CEE em 1980: para pedinchar e evitar assim morrer todos de fome. Conclusão: os gregos são e sempre foram uns "crava" sem vergonha na cara!

Alguns gregos famosos dos últimos 2000 anos; feios que dão dó.

Existe uma ideia feita e completamente errada de que os gregos são "esculturais". Sim, os de pedra eram, os tais que 1) não existiram, 2) são representações pouco ou nada realistas, ou 3) não eram gregos (David era judeu e Miguel Ângelo, que esculpiu a célebre estátua, era italiano). Aquele Tsipras, cujo nome lembra "tripas" e o amiguinho das finanças que anda aí pela Europa de mãozinha estendida, o tal Varoufakis (parece um vampiro que é coveiro nas horas vagas), têm um aspecto mais ou menos decente - lógico, todos os charlatões são bem parecidos - mas o grego típico tem o nariz da Maria Callas e a testa da Christina Onassis, se for mulher, as orelhas do Karagounis e o trombil do Papandreou, se for homem, e a barba do Demis Roussos, em ambos os casos. Mandriões, rústicos, beberrões e irresponsáveis, os gregos comportam-se exactamente como no estádio onde o nosso bravo compatriota Vítor Pereira esteve em risco de perder a vida! E digo isso sem qualquer exagero.



Mas pronto, não me levem assim tão a sério, que nem tenho nada contra os gregos em geral, coitados, tão pobrezinhos que eles são. Reparem como até são capazes de criar coisas bonitas, como esta canção que levaram ao Festival da Eurovisão, intitulada "Lição de Solfejo", em português. Sim, porque em grego é Μάθημα σολφέζ/ Pode ser que um dia, daqui a muitos, mas mesmo muitos anos, quando já não forem assim tão pobrezinhos que as moscas os evitam com medo que eles lhes peçam dinheiro emprestado, possam adoptar um alfabeto como as pessoas, em vez de escrever em rabiscos como se faz agora em cavernas na Grécia. Cavernas, como aquele estádio do Panathinaikos, repletas de neandertáis e outros tais. E pode ser que qualquer dia também aprendam que o dinheiro custa a ganhar, e que para o ter é preciso trabalhar. E como é que se diz em grego "Quem não tem dinheiro não tem vícios"? Tenho a certeza que "Luxo na miséria" eles sabem o que é. Deve estar escrito debaixo do brasão e das armas, como mote nacional.

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