sábado, 14 de fevereiro de 2015

3000 sombras de...livra!


"Foi na noite em que fiz sexo com 14 homens que me lembrei de contar quantos amantes tive. Não tenho a certeza, mas a minha estimativa é que tive relações com pelo menos 100 homens por ano nos últimos 30 anos, e depois de abrandar o ritmo - mas só um bocadinho! E porque faço eu isto? Porque gosto, alivia-me, deixa-me descontraída. Há pessoas que praticam yoga, e outras que jogam "badminton", mas para mim o sexo é a melhor forma de passar o tempo".

Quem nos diz isto é Marie Calvert, uma puta senhora agora com 63 anos, que terá aberto as pernas para dormido com mais de três mil homens - e entre eles pode estar VOCÊ, caro leitor. Veja lá bem isso, que eu tenho a certeza que não fui lá. Portanto aqui o Túnel da Guia diz que começou a namorar aos 15 anos com o homem que viria a casar aos 19, e até aos 28 nunca teve outro cacete na padaria outro parceiro, até que descobriu o "swinging", a troca de parceiros entre casais. "Ah! Tinha que ser não era, uma dessas modernidades, tipo a internet. Aposto que se contactam entre si nas redes sociais para combinar as poucas vergonhas, não é?" - dirão agora os moralistas de pacotilha. Qual internet, qual quê, a Cratera Lunar anda nesta vida vai para 40 anos, e descobriu isto numa revista de badalhoquice qualquer (provavelmente alemã). Esta é a turista do tipo "remediado", que durante o "Summer of Love" andou a trabalhar no Verão para ter férias em Setembro, e depois misturou tudo e pensa que "yoga" e "foda" são a mesma coisa.

Marie diz que "ama muito o seu marido, Barry" - fora então se não o amasse, que até mantém a contabilidade das vezes que lhe enfeitou a testa - mas que "não colocam os cornos o sexo num pedestal, e também ele visita as grutas que quiser com a sua lanterna. Duvido é que a bateria dure tanto como a dela. A porca senhora recorda-se da primeira vez que fizeram um "troca-troca" e tudo: "Foi nos anos 70, com um casal de professores universitários-assistentes nas casa dos 40 anos. Hesitámos um pouco ao princípio, mas quando tudo terminou lembro-me de olhar para o meu Barry e do seu ar de satisfação...parecia uma criança na manhã de Natal" - e por isso resolveu "vingar-se", a badalhoca, e mostrar que conseguia fazer melhor (ou pior...). Vejam lá vocês como são as mulheres, e esta ainda tem a lata de dizer que na manhã seguinte à noite em que virou 14 machos, num hotel de Manchester, "sentia-se em grande forma, como se tivesse feito ginástica". Foi mais ou menos isso, ó biscate; pode-se mesmo dizer que foi uma maratona! O pior mesmo foi o cheiro a febras na brasa na manhã seguinte.

Mas atenção, que tudo isto não foi apenas por putice luxúria: o casal abriu ele próprio um clube de "swingers" em Sheffield em 1997, e o profissionalismo é tal que "não f..." durante o horário de expediente. Contudo Marie acrescenta: "Mas quando acaba o dia de trabalho, temos uma gama de comodidades e opções ao nosso dispôr". Faço ideia, aquilo deve ser como escolher do menu de um restaurante. E arrependimento em ser uma rameira, ainda por cima gratuita? "Não termos apanhado aquela revista anos mais cedo", termina Marie. Acredito pois, e com toda a certeza com a pujaça da juventude que desperdiçou dando a catota apenas sempre para o mesmo palerma, já tinha chegado aos 3 mil há anos. Era logo o primeiro milhar no mês de estreia, se calhar. Mas pronto, para cada roca o seu fuso, e para quem gosta de (muita) experiência, do que está à espera?

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