Como os leitores que se dão ao trabalho de seguir as minhas maluquices devem ter percebido, estou em vias de encerrar a rubrica "Os sons dos 80", que desde Janeiro tem abordado o que se fez em termos musicais durante a década em que - e acreditem nisto se quiserem - tomei consciência das coisas. Não sendo eu uma enciclopédia, mas humano de carne e osso, este projecto requereu bastante pesquisa, e para que não fique muito incompleto, resolvi hoje publicar quatro artigos "extra", em jeito de epílogo, para cobrir alguns marcos que ficaram de fora, apesar da maratona de vídeos, biografias, factos relacionados com os "charts" e outras curiosidades que publiquei aqui durante os últimos quatro meses. Assim decidi chamar a esta completação "Cromos em falta" - os primeiros serão dedicados ao "heavy-metal" e sub-géneros, como o "trash-metal", o "speed-metal" ou o "shock-rock", pelo que aconselho uns bons tampões para os ouvidos para quem não quiser ouvir, mas esteja onde haja alguém que queira; a segunda parte é dedicada à música chamada "indie", ou "vanguardista", como lhe chamávamos então, de grupos e artistas que passavam à margem dos grandes circuitos comerciais; o terceiro vai abordar os "clássicos", e aqui posso ser mais específico: o que andavam a fazer Bob Dylan, Johnny Cash, Neil Young, Diana Ross e outros que tais, nos anos 80?; e finalmente o último capítulo é uma espécie de repescagem de êxitos da "pop" e da música ligeira, que por motivos de espaço ficaram de fora dos quase 100 artigos publicados sobre os anos 80. Espero que tenham gostado, e que mais uma vez desculpem qualquer omissão, imprecisão ou incoerência, e fiquem atentos para a nova rubrica que tem início amanhã, dedicada ao mundial de futebol, que fica precisamente um mês do seu início.
AND ROCK ON!
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