Morreu Jack Brabham, tri-campeão mundial de Fórmula 1, e fundador da escuderia com o seu nome, uma das mais competitivas desde meados dos anos 60, até finais dos anos 80. Nascido na Austrália, Jack Brabham só chegaria à F1 em 1955, e seria campeão mundial em 1959 e 1960 ao volante de um Cooper-Climax, e seis anos depois pela sua própria marca de construtores. No ano seguinte, em 67, perderia o título para o seu companheiro de equipa, o neo-zelandês Denny Hulme, em 1970 retirava-se aos 44 anos, mantendo-se como o único tri-campeão mundial até 1973, altura em que o escocês Jackie Stewart igualou o seu número de títulos, atrás do penta-campeão, o mítico Juan Manuel Fangio. Depois das pistas, manteve-se à frente da Brabham, e em 1978 foi feito cavaleiro pela Rainha Isabel II pela sua contribuição para o desporto motorizado, tornando-se no primeiro corredor do pós-guerra a merecer esta distinção. Ainda nos anos 80 a escuderia com o seu nome foi duas vezes campeã mundial de construtores sob a liderança de Bernie Ecclestone, levando o brasileiro Nelson Piquet ao título mundial de pilotos em 1981 e 1983. Brabham continuaria a correr até depois dos 70 anos, mas no início deste século os problemas de saúde obrigaram-no a permanecer apenas como espectador. Em 2012 foi inaugurada em Brisbane a escola de pilotagem "Sir Jack Brabham Automotive Centre of Excellence". A sua última aparição pública foi este Domingo, e na manhã de ontem faleceu enquanto tomava o pequeno-almoço com a sua segunda esposa Margaret, com quem era casado desde 1995. Tinha 88 anos, e vinha sofrendo de cancro do fígado há dois. Jack Brabham disputou 126 grandes, vencendo 14, subindo 31 vezes ao pódio.
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