Disputou-se mais um Grande Prémio do Monaco esta tarde, no circuito citadino de Monte Carlo, que seria dominado mais uma vez pela Mercedes, mas com uma variante: Nico Rosberg terminaria em 1º lugar, à frente do seu companheiro de equipa Lewis Hamilton, e passou para a frente do mundial de pilotos, o que sugere que, apesar do inquestionável domínio da escuderia alemã, poderá haver competição pelo título de campeão mundial de condutores. O tetra-campeão mundial Sebastian Vettel ficou KO bastante cedo, abandonando à quinta volta com problemas mecânicos. Aliás este seria um GP fértil em abandonos, e logo na partida um toque do McLaren de Jenson Button na traseira do Force India de Sergio Perez obrigavam o mexicano a abandonar mais cedo, e obrigavam à entrada do "safety car", enquanto o Lotus de Pastor Maldonado ficaria parado na grelha de partida.
Na 13ª volta seria o russo Daniil Kvyat a encostar o seu Toro Rosso às boxes. Na 25ª volta o alemão Adrian Sutil perde o controlo do seu Sauber à saída do túnel, antes da curva Portier, e protagoniza um aparatoso acidente, que deixa o seu bólide completamente destruído, mas sai ileso, e pelo próprio pé. A menos de 30 voltas do fim, é o francês Jean-Éric Vergne a abandonar, após partir o motor do seu Toro Rosso, deixando a marca italiana sem carros a competir, e pouco depois seria a vez do finlandês Valtteri Bottas a desistir, após começar a ver fumo branco a sair da traseira do seu Williams. NJa volta 60 a Sauber arruma também a viola no saco, após Esteban Gutierrez embater numa barreira junto à La Rascasse. A parte final da corrida ficou marcada pela luta entre Hamilton e o Red Bull de Daniel Ricciardo, mas o britânico seguraria o 2º lugar por menos de meio segundo sobre o italiano.
Fernando Alonso seria o quarto, demonstrando mais uma vez uma enorme vontade de chegar mais longe, mas definitivamente o seu Ferrari não tem capacidade para competir com os Mercedes e os Red Bull. Nico Hulkenberg seria quinto no seu Force India, regressando assim aos bons resultado, à frente de Button, que viria o seu "crime" recompensado, depois de "atirar" Sergio Perez para fora da corrida logo na grelha de partida. Filipe Massa, da Williams, foi sétimo, à frente do Lotus de Romain Grosjean, e em nono ficaria o Marussia de Jules Bianchi. O francês seria um dos maiores beneficiados com a série de abandonos, que permitia que apenas 14 carros terminassem a corrida, e somou os primeiros dois pontos para a sua escuderia, que a par da Caterham e da Sauber (as únicas que ainda não pontuaram), são as mais fracas do mundial deste ano. Kevin Magnussen, em McLaren, fechava os lugares pontuáveis, à frente dos dois Caterham, de Marcus Ericsson e Kamui Kobayashi, com Kimi Raikkonen a ficar pelo meio, em 12º lugar - o "iceman" está muito longe da sua melhor forma. Max Chilton, em Marussia, seria o último a terminar, mas pelo menos terminou.
O mundial de pilotos é liderado por Nico Rosberg com 122 pontos, seguido de Hamilton com 118, e já muito distante encontra-se Fernando Alonso, com 61 pontos, Ricciardo com 54, Hulkeberg com 47, e só depois o campeão em título Sebastian Vettel, com 45. Ainda faltam muitas corridas, mas é seguro afirmar que este ano Vettel dificilmente renovará o título mundial. Nos construtores é que parece não existirem dúvidas que a Mercedes sairá vencedora, pois os 240 pontos que soma após a sexta etapa do mundial de F1 ficam a quatro do somatório dos seus perseguidores: Red Bull, 99; Ferrari 78; Force-India 67. Vamos ver se a tendência se mantém na próxima corrida, a 8 de Junho em Montreal, no Canadá.
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