domingo, 4 de maio de 2014

City líder, Arsenal na Champions, Fulham e Cardiff descem


Aproxima-se do fim a Premier League inglesa, que hoje tem as partidas entre Arsenal e West Bromwich, e Chelsea-Norwich City, concluindo-se amanhã com o Crystal Palace a receber o Liverpool. Já ontem ficaram decididas algumas posições, com os arsenalistas a ficarem com a pressão retirada de cima dos seus ombros na partida para hoje, pois garantiram o 4º lugar e o acesso ao "play-off" da Liga dos Campeões da próxima época. Isto porque o Everton, quinto classificado, perdeu em casa por 3-2 frente ao Manchester City e mantém-se a quatro pontos dos londrinos, quando lhes falta apenas realizar uma partida. Quanto à equipa de Manuel Pellegrini, ascendeu à liderança em igualdade pontual com o Liverpool, e o mesmo número de jogos disputados, mas com uma vantagem de nove golos no "goal-average", primeiro factor de desempate em caso das equipas terminarem com o mesmo número de pontos. Ontem em Goodison Park a equipa da casa ainda se adiantou no marcador aos 11 minutos, com um golo de Ross Berkley, mas o City ainda deu a volta ao marcador no primeiro tempo, com golos de Sergio Agüero aos 22 e Edin Džeko aos 43. O internacional bósnio fez o seu segundo golo e o terceiro da sua equipa aos 48, e o melhor que os "toffees" conseguiram foi reduzir aos 65 por Rommel Lukaku. Terceira derrota do Everton nos últimos quatro encontros, e o adeus ao sonho da Champions.


Noutros jogos destaque para o Sunderland, que somou a terceira vitória consecutiva, e está cada vez mais próximo de garantir a manutenção. Os nordestinos tinham um calendário muito complicado mas nem por isso se intimidaram, e nos últimos quatro jogos conseguiram sete pontos em campos improváveis: primeiro um empate no City Ground a dois golos frente ao Manchester City, depois uma vitória por 2-1 em Stamford Bridge frente ao Chelsea, e ontem uma vitória pela margem mínima em Old Trafford perante o Manchester United, com o golo solitário de Sebastian Larsson aos 30 minutos a ditar a primeira derrota de Ryan Giggs como treinador dos "reds", que ficam assim praticamente afastados da hipótese de chegar ao 6º lugar, última vaga para um lugar nas competições europeias da próxima época.


Sexto lugar esse ocupado pelo Tottenham, que ontem perdeu por 2-0 na visita ao Boleyn Ground em Londres frente ao West Ham. Os "hammers" de Sam Allardyce regressaram às vitórias depois de um ciclo negativo de quatro derrotas consecutivas, e marcaram ambos os golos da partida de ontem no primeiro tempo, primeiro com um autogolo de Harry Kane, defesa visitante, aos 27, e depois por Stewart Downing aos 44. Com esta vitória o West Ham garantiu matematicamente a manutenção, assim como o Aston Villa, que bateu por 3-1 em casa o Hull, conseguindo a primeira vitória em sete jogos. Também o Swansea garantiu a permanência, apesar da derrota em casa frente ao Southampton por 1-0. Os "saints" garantiram assim um excelente oitavo lugar, igualando a classificação obtida na época 2002/2003.


Entretanto foi um fim-de-semana triste para os adeptos do Fulham e do Cardiff City. Os primeiros, que parecem estar a pagar um preço elevado pela venda do clube por parte do milionário egípcio Mohammed Al-Fayed ao americano de origem paquistanesa Sahid Khan, e descem de divisão 13 anos depois de terem subido à Premier, na altura pela mão do técnico francês Jean Tigana, e ainda há quatro anos disputaram a final da Liga Europa contra o Atletico Madrid, tendo perdido por 2=1 após prolongamento. Ontem o golpe final foi dado pelo Stoke City no Brittania Stadium, onde os "cottagers", obrigados a vencer, foram vergados por uma pesada derrota de 4-1. O mesmo cainho segue o Cardiff, orientado pela antiga glória do Manchester United, o norueguês Ole Gunnar , Solskajer, que perdeu por 3-0 em St. James Park frente ao Newcastle, e regressa à Championship, de onde tinha vindo na época transacta. Falta decidir a terceira equipa a ser despromovida, mmas tudo indica que será o Norwich, que caso não vença hoje na deslocação ao Chelsea, vai precisar de um milagre para continuar no convívio dos grandes.

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