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Aqui está algo em que os "brincalhões" das greves de fome aqui ao lado na RAEHK deviam pôr os olhos em cima, e assim começassem a levar alguma coisa a sério. Na India, essa "democracia" espectacular, um modelo de virtudes que demonstra bem o que é o são convívio entre gente esquisita. Uma das mil e uma religiões que ali se praticam é o Jainismo, que tem "só" 4,2 milhões no país e cinco milhões em todo o mundo. Esta religião não difere muito das outras que levam caril; apregoa a não-violência, opõe-se ao absolutismo e ao materialismo, queima incenso, e penso que as partes "picantes" que levam as pessoas a simpatizar com estas confissões pagãs, como o "Kama Sutra" e o sexo tântrico também estão lá - é só procurar. A diferença está na fruta, ou melhor, na maneira como se deita fora a fruta depois de passar do data de validade: os velhos e os doentes podem optar por uma forma de jejum até à morte, conhecida por "Sallekhana", ou "Santhara". Isto explica-se não se explicando, como acontece em todas estas confissões exóticas; a ideia consiste em purificar o corpo ficando sem comer até, bem, "ir desta para melhor", atingindo assim um "karma" perfeito e permitindo a passagem do espírito para outro corpo tão facilmente "como trocar de roupa".
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