Lea T é uma modelo brasileira que ganhou fama na Europa como uma das estrelas de uma campanha da grife francesa Givenchy, e que tem vindo a dedicar-se às passereles desde a adolescência, sendo hoje uma das modelos mais bem pagas da indústria. Só que Lea T tem uma particularidade interessante: nasceu homem. E mais: nasceu Leandro Medeiros Cerezo, e como os mais atentos podem ter percebido, é filha do antigo futebolista internacional brasileiro Toninho Cerezo, que é actualmente director técnico da equipa japonesa do Kashima Antlers. Nascida em 1981, cedo percebeu que havia algo de errado com ela, pois mesmo sendo oficialmente um menino, não se sentia como tal. Temendo o preconceito, a família mandou-a estudar para a Itália, onde se formou em veterinária, mas mesmo em território europeu não escapava à descriminação. Resolveu assumir-se como mulher, mudou o nome para "Leandra", e já depois de entrar no mundo da moda adoptou o nome artístico de Lea T. Em Março de 2011 submeteu-se finalmente a uma cirurgia de mudança (definitiva) de sexo, que realizou na Tailândia, e de que queixou ter sido "um processo doloroso".
Agora em entrevista à Folha de S. Paulo, na coluna da feminista Mônica Bergamo, Lea revela que "ainda é virgem". Ou mais ou menos isso. É assim: desde que realizou a vaginoplastia, uma operação cosmética em que se removem os testículos e se usa a pele destes para fazer uma imitação de uma vagina enquanto o resto do pénis é enfiado para dentro para permitir continuar a ter sensibilidade, ainda ninguém se interessou por este...uh..."prato" tão especial. Pois. Lea diz que não se considera nenhuma beleza, que é "magrela", e que os seus cabelos fazem lembrar os de "uma bruxa". Diz que "não é efectivamente virgem, nada disso" - vá lá que se foram os testículos mas restou um pouco da integridade - só que por enquanto "ainda não pintou nada", nas palavras da própria. Contudo a modelo acredita que "se Deus quiser, colocará alguém no seu caminho". Bem, acreditando na versão oficial de "Deus", duvido que Este queira ter alguma coisa a ver com este problema, mas pronto, não me resta senão desejar boa sorte aqui à Lea, se isto é algo que realmente a preocupa. E já agora...candidatos, há algum por aí?
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