sábado, 3 de maio de 2014

O nome dos bois


Mais um exemplo da burrice dos nossos amigos americanos. Uma mulher francesa foi impedida de entrar nos Estados Unidos, e tudo porque o seu nome, Alic Aida, tem uma pronúncia muito semelhante a "Al Qaeda", o grupo terrorista a que pertencia Osama bin-Laden, e que todos os americanos se borram de medo quando ouvem. A mulher viajou da Suíça para Nova Iorque para passar algum tempo com o o seu marido e filhos, a residir na "big apple", mas foi barrada na alfândega, e tudo o que lhe foi dito inicialmente era que o motivo se prendia com o seu nome, cuja pronúncia era "perigosamente idêntica à de um grupo terrorista". Inicialmente Alic pensou tratar-se de uma brincadeira, pois o nome é de origem sérvia, e pronuncia-se "alitch", mas nada mais lhe foi deixado saber, e sem visto de entrada, nada lhe restou senão acarretar com um prejuízo de 30 mil patacas, e regressar à sua casa nos Alpes franceses. A pobre criatura ainda foi tentar pedir explicações à embaixada norte-americana em Paris, mas aí disseram-lhe que não tinham qualquer comentário a fazer sobre casos individuais de pessoas que sofrem com lista de exclusão aérea norte-americana. Nesta lista constam 21 mil nomes - é muito nome. Quem sabe se a culpa é dos pais da Alic, os srs. Aida, que antes de lhe darem o nome, deviam ir consultar o grande oráculo dos possíveis futuros ataques a que os polícias do mundo iam sofrer no futuro, por andarem sempre a meter o bedelho onde não são chamados. E tudo em nome da liberdade, dizem eles. E como fica a liberdade da senhora em ir ver a família sem ser impedida de o fazer por uma razão estúpida?

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