É esta noite o jogo decisivo entre as selecções de Portugal e da Dinamarca, em Copenhaga. As cores lusas são praticamente obrigadas a vencer para acalentar esperanças de qualificação para o mundial do próximo ano na África do Sul, enquanto que os nórdicos, líderes destacados do grupo, já deixaram transparecer que um empate é um bom resultado, e que a pressão está do lado dos portugueses. Antes do jogo nas quatro linhas, já começou a guerra de palavras. O defesa central da Dinamarca, Simon Kjaer, já deu a fórmula para parar Cristiano Ronaldo: ""irritar primeiro e dar-lhe algumas pancadas depois". Mais tarde o avançado John Dahl-Tomasson, do Feyenoord, disse que "Portugal precisou de comprar um avançado ao Brasil", referindo-se à convocatória do sportinguista Liedson, naturalizado português, e que se espera que faça a sua estreia pelos "A" esta noite. Gilberto Madaíl avançou com uma queixa contra Kjaer à FIFA, isto apesar da federação dinamarquesa já ter pedido desculpas, referindo a juventude do seu atleta (20 anos) e o facto das suas declarações terem sido empoladas pela imprensa. Entretanto Carlos Queiroz criticou as declarações de Tomasson: ""Portugal tem um respeito enorme pelo futebol dinamarquês. Mas essas declarações são um embaraço para a Dinamarca e para o seu futebol. São um embaraço para Kipketer e são um embaraço para o futebol em geral", referindo-se a Wilson Kipketer, atleta nigeriano que ganhou medalhas para a Dinamarca nos 800 metros, em atletismo. O seleccionador português acrescentou aind que as declarações de Kjaer "são para a FIFA analisar". Está quente o ambiente na Dinamarca. O que importa mesmo é que o onze nacional que entra hoje em campo esteja alheio a todas estas polémicas e conquiste os preciosos três pontos para Portugal.
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