O Governo da Croácia decidiu abrandar a proibição de fumar em cafés, aprovada há quatro meses, pois os comerciantes dizem que “lhes está a dar cabo do negócio”. Uma nova proposta vai ser votada esta semana pelo parlamento croata, que permite que exista um espaço para fumadores que não ocupe mais de um quinto do café. Os cafés onde vai vigorar esta nova lei terão que ter uma sala com mais de 60 metros quadrados, caso contrário, a anterior lei continua em vigor. Empresários da restauração lançaram uma petição em Junho pedindo o levantamento da lei, uma vez que os seus negócios já tinham sido bastante prejudicados pela recessão económica. A Croácia é o único país dos balcãs que baniu o fumo em cafés e restaurantes. As autoridades de saúde estimam que todos os anos morrem naquele país 13 mil pessoas deviso ao fumo de tabaco.
6 comentários:
Em Portugal morrem milhares devido a acidentes de viação e não é por isso que se proíbe a circulação de veículos. Rever a lei tornando-a menos fundamentalista não é ser amigo do fumo, é ser amigo da liberdade e da tolerância. Mas claro que para os fundamentalistas isto é difícil de perceber...
Em grande parte dos sítios onde existem leis anti-tabaco está previsto que haja lugares para fumadores.
Mas têm de ser espaços separados e com as devidas condições de ventilação.
Tudo coisas em que os empresários da restauraçao não querem gastar dinheiro, e depois queixam-se que não fazem negócio.
O que aliás e uma conversa da treta, pois os fumadores não vão trancar-se em casa e não ir a restaurantes e bares só porque não podem fumar.
É assim na Europa, nos EUA, na Australia, etc.
E só mentecaptos é que comparam a circulação de veículos com a porra de um vício completamente inútil e cretino como o tabaco.
Já agora vamos proibir os analgésicos, já que há muita gente que se suicida ingerindo doses excessivas destes medicamentos.
Ser a favor de leis anti-tabaco é ser a favor da saúde pública e da liberdade.
Porque a liberdade de cada um acaba quando começa a liberdade de outros.
Cada um é livre de lixar a sua saúde como quiser.
Mas não lixem a saúde dos outros.
Mas para os discípulos do Miguel Sousa Tavares isto é dificil de perceber...
Bem avisaram que os fundamentalistas não iam perceber. E até falam pelos fumadores, dizendo que estes não deixam de ir a bares onde não se pode fumar. Eu sou fumador e não entro em bares onde não se possa fumar. E suponho que não serei o único no mundo a fazer isso. O vício é inútil, mas cretino é você.
Não sei se você vive ou não em Macau.
Em Macau pode-se fumar nos bares. E se um dia não se puder, dia esse que espero que chegue o mais depressa possível, sempre se pode ir á China, um sítio que como toda a gente sabe é um exemplo de "liberdade e tolerância"
Mas nos paises que eu referi não há escolha.
Ou se vai e não se fuma ou não se vai.
Porque são raros os donos dos bares que gastam dinheiro em zonas para fumadores. E depois queixam -se de quebra do negócio.
E eu chamei cretino ao vício, e não a você.
Mas se a carapuça lhe serve...
Chama-se hipálage à figura de estilo que atribui ao objecto uma característica moral que pertence ao sujeito. Obviamente que quando alguém atribui a qualidade de cretino a um vício, essa qualidade está a ser implicitamente atribuída ao sujeito desse vício. Quando Eça de Queirós escrevia sobre alguém "fumando um pensativo cigarro", toda a gente sabe que o pensativo não era o cigarro, era a pessoa que o fumava. Mesmo que você não conhecesse o termo "hipálage", sabia muito bem que a estava a utilizar.
Antes de mais obrigado por me dar a conhecer essa figura gramatical que eu não conhecia.
Vai-se vivendo e aprendendo.
Mas eu é que sei com que intenção é que eu usei a palvra "cretino", pois fui eu que a escrevi.
Não é você ou outra pessoa que sabe a intenção daquilo que eu digo, não é voce que fala por mim, tal qual você me acusou de eu falar pelos fumadores.
Sobre este ponto eu reafirmo que se os fumadores não tiverem escolha eles não vão dar uma de bichos-do-mato e deixar de sair e frequentar bares e restaurantes só porque não podem fumar.
A não ser meia-dúzia de fanáticos.
Mas se houver opção, é claro que eles vão a sítios onde se pode fumar.
E em muitos paises com leis anti-tabaco está previsto que é possível haver espaços para fumadores nestes locais, desde que os proprietarios queiram gastar dinheiro em condições de ventilação.
Se não querem gastar dinheiro não arranjem desculpas de uma falsa baixa no negócio (pelas razões que apontei atrás) e não queiram lixar a saúde dos clientes não-fumadores.
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