sábado, 7 de setembro de 2013

As variações do Raúl



As duas imagens dizem respeito à mesma pessoa, certo? Em cima vemos Raúl Meireles, jogador do Fenerbahçe e da selecção portuguesa, mas o que estará ele a fazer na imagem de baixo, com um ar sôfrego, a espetar uma tesoura no peito? Nada, porque não se trata de Meireles, mas sim do cantor António Variações, desaparecido em 1984 vítima de SIDA, o primeiro caso conhecido em Portugal. As semelhanças são por demais evidentes, para mal do Raúl Meireles, que começa a parecer-se cada vez mais com um "freak", e cada vez menos com um atleta profissional.

Raúl Meireles é provavelmente um dos melhores médios do futebol na actualidade, e nutro por ele um carinho especial, devido à sua passagem pelo meu FC Porto, onde foi campeão quatro vezes, venceu três taças de Portugal, quatro supertaças, e ainda a Taça Intercontinental no ano de 2004, o primeiro em que vestiu de azul-e-branco. Não questiono por um instante as suas qualidades como jogador, mas precisa de um consultor de imagem, e depressa. Se por acaso já tem um, deve ser o Abel Xavier, e o melhor é procurar outro.

Raúl Meireles subiu a pulso na sua carreira; começou nos escalões jovens do Boavista e afirmou-se na primeira equipa dos axadrezados, depois de um ano de empréstimo ao Desportivo das Aves. Aos 21 anos chegou ao FC Porto, e de um rapaz loirinho, giraço e com um ar angélico, passou rapidamente a uma tela de tatuagens e brincos, cabelo em crista e outros adereços que a juntar ao seu ar de famélico, conferiram-lhe um aspecto ameaçador, de toxicodependente infeccioso. Se eu visse alguém com este aspecto na rua, mudava de passeio, ou desatava a correr logo que virasse a primeira esquina.

Não tenho nada contra a aparência exterior dos jogadores de futebol, mas o Raúl Meireles exagera. Ontem em Belfast surgiu com um aspecto atroz, de cabeça rapada, barba comprida e espessa - mais do que na imagem de cima - e sem dúvida que se destaca do resto do onze da equipa das quinas, só que neste caso pela negativa. Ao olhar para o Raúl a cantar o nosso hino ao lado dos seus companheiros, lembrei-me de António Variações. Não do António Variações robusto, musculoso e energético, mas do António Variações doente, à beira do fim, num estado deplorável. Vamos lá olhar-nos ao espelho e fazer uma reflexão profunda, ó Raúl.

3 comentários:

Anónimo disse...

Deves ter a mania que és bonito oh chavaleco, cada um anda como quer e tu nao tens nada a ver com isso! Mudava eu de rua ou passeio e nunca te dirigia a palavra se te conheçe se pessoalmente, deves ser uma pessoa tao estupida como as palavras que acabaste de escrever! Deves ser lindo deves! Trata é dessa saude mental que não andas muito bem dela! cmps

Leocardo disse...

Não sei se este comentário partiu do próprio Raúl ou de alguém a quem ele tenha passado uma procuração, mas aqui vai: sou feio que nem um pneu, admito, mas não ando por aí a assustar as crianças e os cavalos com um aspecto de heroínomano sidoso como tem o Raúl actualmente. Talvez seja uma estratégia para intimidar os adversários, mas quem mudava de passeio era eu, se o visse pela frente. No mínimo não arriscava a usar o multibanco na sua presença, não me fosse ele assaltar com uma seringa alegadamente infectada com HIV.

Cumprimentos, choninhas.

Anónimo disse...

Que grande anormal que és. E deixares de te meter na vida dos outros com conselhos de moda inúteis e tacanhos, não? Que eu saiba cada um é livre de andar como quer. Mete aí uma foto tua mas é, para as pessoas comentarem.