Este é o vídeo de que todos falam no Brasil, e que reabriu o debate sobre os efeitos das bebidas do tipo cola na saúde. Este pobre homem, a quem parece que lhe passou rolo compressor em cima depois de ter sido atingido por um raio, ficou neste estado lastimável depois de há 13 anos ter bebido uma garrafa de Coca-Cola onde, imagine-se, estava a cabeça de um rato. O resto do rato, assumindo que não era um rato especial, cuja cabeça era independente do corpo, terá ficado diluído na bebida, e cuja flora bacteriana resultante provocou no homem uma intoxicação, a que se seguiu uma série de doenças que o deixaram a desejar ter morrido nesse dia. O incidente serviu para levantar dúvidas sobre a forma como é processado o engarrafamento do produto, mas a Coca-Cola brasileira já veio responder que é „impossível“ ter entrado um rato numa garrafa, e mesmo que o bicho tenha ido lá parar, „trata-se de um incidente isolado. De facto, um rato tanto pode ir parar a uma garrafa de Coca-Cola como a um saco de arroz ou um pacote de bolachas. Acontece. O mais difícil é explicar os resultados de estudos recentes, que indicam que algumas substâncias utilizadas no fabrico da Coca-Cola, nomeadamente o agente responsável pelo caramelo presente na bebida, podem contribuir para o aparecimento de carcinomas, podendo estar directamente relacionados com casos de cancro do pulmão e do estômago. Não é novidade para ninguém que a Coca-Cola não é água mineral nem leite pastorizado, e que faz mais mal que bem à saúde, e não são de hoje as teorias da conspiração que falam de ingredientes nocivos na fórmula secreta da bebida. Apesar de tudo isto, continua a ser a bebida mais consumida em todo o mundo, e os patrões da companhia dormem em mansões deitados em colchões recheados de notas. É um pouco como o tabaco: "não sei o que está lá dentro, mas não consigo parar de consumir".
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