quarta-feira, 11 de setembro de 2013

11 de Setembro: doze anos depois


Na manhã de terça-feira, 11 de Setembro de 2011, a América presenciou o despertar mais violento da sua história. Passavam alguns minutos das oito da manhã, hora local, quando quatro aviões eram desviados por terroristas e despenhados em locais estratégicos no território dos Estados Unidos. Na retina de telespectadores que presenciaram os ataques em directo, ficou a imagem de dois aviões comerciais, lotados de passageiros inocentes, a colidirem com as torres do World Trade Center em Nova Iorque, o coração financeiro da capital económica do país.

Os ataques foram humilhantes para os norte-americanos, que a partir daí deram ao então president George W. Bush carta branca para perseguir, capturar e castigar os responsáveis pelo ultraje, e se possível na mesma moeda. Foi assim que se deram as intervenções militares no Iraque, que terminaram com a queda do ditador Saddam Hussein, e no Afeganistão, que culminaram com o fim do regime dos talibã, um dos mais barbáricos da era moderna.

Pode ter sido positivo para estes povos, que assim tiveram a oportunidade de se libertarem dos seus opressores, mas as acções e o modo como decorreram levantaram na comunidade sérias dúvidas sobre a sua legitimidade. O facto de nunca ter ficado provado que o Iraque possuía armas de destruição maciça, o argumento utilizado pela administração Bush para invadir o país, não abonou a favor dos Americanos, que intitulando-se de "amantes da liberdade" mas considerados pelo resto do planeta como "polícias do mundo", actuam muitas vezes à margem das convenções internacionais, emanadas pela ONU com o sentido de manter a "paz possível" e o equilíbrio de poderes entre os seus membros.

A forma unilateral como os Estados Unidos optaram pela via da força, leva a que não consigam o apoio necessário para intervir na actual crise na Síria, e a nível interno tem levado os seus próprios cidadãos a questionar o que se passou realmente naquele dia 11 de Setembro, passam hoje 12 anos. Teorias da conspiração não faltam desde a primeira hora, e algumas defendem mesmo que se terá tratado de um plano do próprio Executivo, a par da CIA, que terá corridor mal, e que as mais de 3 mil vítimas mortais "não estariam nos planos".

É o que trata este programa "Reality Check", de Bem Swann: o que pensam os Americanos do 11 de Setembro, agora que passam uma dúzia de anos e a América prepara-se novamente para a Guerra longe de casa, pode-se fazer uma análise mais fria dos eventos. Será que o horror do 9/11 serve para justificar tudo e mais alguma coisa, em nome da segurança interna? E o que se passou realmente naquele fatídico dia? Não percam.

1 comentário:

Unknown disse...

uma data marcante. tambem fiz um post no meu blog sobre este dia que todos lembram e nunca ninguem vai esquecer. o mundo mudou desde esse dia.

http://ocarteiravazia.blogspot.pt /