sábado, 23 de outubro de 2010

Leituras


- No Hoje Macau Carlos Morais José fala de Warren Mok (não tive paciência de falar nisso, leiam no HM) e do Direito, em As prima donnas.

- Também no Hoje Macau, uma guinada forte à direita, com um artigo assinado pelo mui patriótico e nosso grande amigo Vitório do Rosário Cardoso. É curioso, mas lembro-me de CMJ se ter referido a VRC como "a extrema-direita" a propósito da eleição de Salazar como "o maior português" naquele programa de televisão. Mas isso não interessa agora. Leia A defesa dos superiores Interesses nacionais portugueses. Assim, com i maiúsculo. Em maiúsculas estão ainda outras instituições de relevo, como a "Antiga Lusitana Liberdade", "Estado-Nação" ou "Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva". E desconfio de quem andou a insistir tanto na secção de comentários que o verdadeira Cinco de Outubro é o de 1143.

- No JTM, José Rocha Dinis fala da Lei da Imprensa em Trabalho de grande nível científico!.

- Ainda no JTM, Jorge Silva fala da abertura do ano judicial, do voto de louvor dos democratas rejeitado na AL e numa efeméride, em Um filme repetido.

- No Ponto Final saiba como a PJ de Macau está à procura de 500 agentes, em Polícias atrás de polícias, um trabalho da jornalista Catarina Brites Soares.

- Leia ainda o editorial de quarta-feira de Isabel Castro, Do corpo e da alma.

- N'O Clarim, José Miguel Encarnação (em grande forma) fala de Zhuhai, do jogo e de Sarkozy, em Zhuhai, Jogo e Sarkozy (ora...).

Bom fim-de-semana!

18 comentários:

Anónimo disse...

Não, não foi o VRC que andou aqui a insistir no facto de o verdadeiro 5 de Outubro ser o do Tratado de Zamora. Sei-o, porque fui eu (embora não tivesse sido eu sozinho). Ou o Leocardo julga que o VRC é o único português com discernimento suficiente para perceber que 1143 é muito mais importante do que 1910? E, já agora, com discernimento para perceber que poderia ter havido só 1143, mas que 1910 não poderia ter acontecido se não tivesse havido antes a Independência de 1143? Nem todos somos ignorantes a esse ponto!

Anónimo disse...

Realmente, a imprensa em Macau está bonita. No JTM temos o "facho" do Oliveira das ilhas. No Hoje Macau temos o extrema direita VItinho Cardoso. Ui, isto está entregue à bicharada.

"Facho" = facista.

Leocardo disse...

Peço desculpa ao anónimo das 22:09, mas o texto do Vitório contém a seguinte passagem: "PORTUGAL COMEMOROU no passado dia 5 de Outubro o 867º aniversário da sua fundação como Estado Soberano e Independente, pelo então Tratado de Zamora em 1143.". Daí pensei que fosse ele.

Fico surpreendido que alguém considere o 5 de Outubro de 1143 mais importante que o de 1910. Em 1143 o mundo era uma selvajaria, as pessoas não tomavam banho, cheiravam mal e morriam aos 35 anos, a taxa de mortalidade infantil era de mais de 50%. Eu provavelmente morreria asfixiado com o hálito de D. Afonso Henriques ou com o chulé do Papa.

Mas pronto, há quem se recuse a viver na modernidade, e dê muita importância a essa coisa de fronteiras, e de indpendências, e da lusitanidade, da pureza da raça e o diabo a sete. Olhe, eu acho que o dedo grande do meu pé direito é um bocado sarraceno, mas por favor não o corte.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

E ainda temos o facho do Jimy no JTM e o ex(?)-facho do Luís Sá Cunha no Hoje Macau. Parece que só o Ponto Final é que ainda não tem fachos. Ou terá?

Anónimo disse...

Quem é o facho do Jimmy no JTM? E o Luis Sá Cunha era facho? Essa é nova.

Anónimo disse...

Mas alguém disse que em 1143 o mundo era melhor? O que é que tem uma coisa a ver com a outra? Acabaram-se-lhe os argumentos, foi? Quer dizer então que não dá importância à Independência, apesar de todos os anos, a propósito da República, comemorar o 5 de Outubro aqui no blogue. É mais ignorante do que eu pensava (e a República mais estupidificante e lavadora de cérebros do que julgava ser possível).

Leocardo disse...

Mim...querer...república...agora. Ugh!

Anónimo disse...

Mas não a tinhas se primeiro não tivesse havido independência, ó atrasado!

Anónimo disse...

o artigo parece-me mais um recado aos funcionários do Estado português que andam a branquear a história deste país. Não houve alguém que disse que foi com a República que trouxe a liberdade de expressão a Macau e apelidou de cobarde o autor que hasteou uma antiga Bandeira nacional? Cobardes foram aqueles golpistas que assassinaram o Rei e o Príncipe de 21 anos e à revelia da vontade do Povo impuseram a república. Pela ordem de ideias do leo, à medida que o tempo vai passando inevitável será a melhoria da vida em qualquer sociedade. Viverão melhor as populações nos antigos principados do Afeganistão ou com os talibãs? com o Xá da Pérsia ou com este presidente louco? Na antiga Coreia ou na actual Coreia do Norte? o Chest da velha Albion já avisava que é um perigo julgar que factos do passado não se voltam a repetir. Nisto se percebe que a dialéctica marxista não pega, com o materialismo histórico.

Anónimo disse...

nao sera preocupante a fraca ou quase inexistente intervencao dos jovens macaenses? quando aparece um macaio a mandar bitaites, la aparecem quatro ou cinco tugas a manda-lo abaixo. afinal serao os macaios mesticos tao desprovidos de opiniao, razao e credibilidade? ou so os chicos espertos emigrados da parvonia portuguesa sao os donos da verdade e do verbo?

Anónimo disse...

Não interessa se quem emite opinião é macaio ou expat. O que interessa é que tenha qualidade e seriedade no que diz. O problema é que os jovens macaios que aparecem de vez em quando não dão uma p'ra caixa. Só são bonzitos a cantar e outras coisas no género. Coisas mais complexas não são com eles. Não me venham é dizer agora que a culpa é dos expats.

Anónimo disse...

Só quem não tem mais nada para fazer na vida é que se mete na política,os jovens macaios querem é gajas e boa vida,acho muito bem.

Anónimo disse...

Alguém tem de ser trolha para haver casas, alguém terá de ser almeida para manter as ruas limpas, alguém tem de cuidar da política, dos assuntos públicos, da gestão dos assuntos da cidade para que se possa haver uma boa vida e com condições para se poder dispender tempo com gajas (boas de preferência). Alguém tem de fazer o trabalho sujo, ou não?

Anónimo disse...

Então vá para a política que eu vou engatar gajas boas,tenho 1 bom emprego,ganho bem com o meu suor e não preciso da política e de tachos para nada.

Anónimo disse...

Os políticos são os únicos que conseguem lidar com ainda mais tachos do que os cozinheiros.

Anónimo disse...

alguem tem de se sujeitar a lidar com os tachos, a rapa-los e a limpa-los, ou nao?
a tragedia do mundo reside na inaccao das pessoas de bem perante a tirania. nem toda a gente esta talhada para a nobreza de espirito.

Anónimo disse...

Os que estão talhados para a nobreza de espírito são os primeiros a fugir da política. À política só vão parar os oportunistas e nenhuma pessoa de bem se quer misturar com essa merda.

Anónimo disse...

Como bom Macaio, um comentário para todos vós:

Chupá Ovo!