terça-feira, 1 de julho de 2014

Holanda-2 México-1


O México ficou perto de fazer história, quebrando assim um ciclo de cinco mundiais consecutivos a ficar-se pelos oitavos-de-final, mas "esbarrou" com Arjen Robben, o "cérebro" da selecção holandesa, e Pedro Proença, um árbitro português preponderante nestes "adeus mexicano". O latino-americanos contrariaram o favoritismo dos europeus e adiantaram-se no marcador no início do segundo tempo por Giovanni dos Santos - um grande golo, a apanhar em contrapé a defesa holandesa, e ainda neste momento o guardião Jasper Cillessen deve estar a pensar de onde veio aquele remate. O México partiu para a gestão do resultado, uma aposta arriscada que se viria a revelar letal, pois quem tem na frente jogadores como Wesley Sneijder, Dick Kuijt, Memphis Depay, Klas Inge-Huntelaar e especialmente Robben, consegue dar a volta a um resultado sem grande dificuldade. Assim aos 88 minutos na sequência de um canto, depois de confusão na área mexicana, Huntelaar deixa a bola à disposição de Sneijder, que "fuzila" a baliza de Ochoa, que fica imóvel perante a potência do remate do nº 10 "laranja". Quando tudo apontava para o prolongamento, eis que Robben "resolve", e com a ajuda de Pedro Proença. Mérito contudo para o extremo holandês, que faz um "slalom" pela esquerda, e podia muito bem fazer-se ao "penalty" no corte de carrinho de Diego Reyes, mas não o faz, e opta pela simulação na segunda tentativa de corte por Rafael Marquez. Proença vai na conversa, e Huntelaar converte o castigo máximo - a Holanda está nos quartos e o México continua com a malapata de não conseguir sair dos dezasseis finalistas.

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