quarta-feira, 30 de julho de 2014

Inocente! Livre! Viva!


Raymond Tam Vai Man, ex-presidente do Instituto Para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) foi declarado inocente do crime de prevaricação, de que arguido juntamente com três outros funcionários camarários. O acordão lido onde à tarde no Tribunal Judicial de Base (TJB) iliba os quatro arguidos por não ter indícios da autoria de prevaricação no infame "caso das campas", que "rebentou" quando Paulina Alves Santos, autora da acusação, alegou terem existido irregularidades na atribuição de dez campas definitivas no Cemitério de S. Miguel Arcanjo, envolvendo ainda a Secretária para a Administração e Justiça, Florinda Chan. Raymond Tam foi acusado de não ter colaborado com o envio dos documentos relativo ao processo das campas, foi constituído arguido em Dezembro de 2012, e suspenso do seu cargo no IACM em Junho do ano seguinte, sendo substituído por Alex Vong, vindo do Instituto de Desporto. Agora julgado inocente, está tecnicamente "no desemprego" - concerteza que se arranja qualquer coisinha por ter "dado o corpo ao manifesto". Paulina Santos, que tem estado praticamente sozinha nesta luta desde o início deste processo conexo ao das campas, diz que não vai recorrer na decisão, porque "já sabe o que a casa gasta" - noutras palavras, mas foi isto que deu a entender. À saída do Edifício Macau Square estavam alguns curiosos, que depois da leitura do acordão aplaudiram Raymond Tam, e vaiaram Paulina Santos. É bom saber que os cidadãos vibram com a justiça, e até fazem claque e tudo.


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