O Benfica goleou a noite passada o Gil Vicente no Estádio da Luz por cinco bolas a zero, o voltou a isolar-se no comando da Liga Sagres com mais dois pontos que o FC Porto, e graças ao resultado volumoso obtido ontem, passa a ter vantagem de mais um golo no "goal-average" que os dragões. O Gil Vicente nunca teve argumentos para contrariar a entrada "a matar" dos encarnados, e já perdia por três golos de diferença à passagem da meia-hora. Primeiro foi Luís Martins a fazer um autogolo, desviando um remate de Maxi Pereira, desviando a trajetória da bola fora do alcance do guarda-redes Adriano, e poucos minutos depois Salvio fazia o segundo, com muitas culpas para o guardião gilista, que deu um enorme frango. Melgarejo fazia o terceiro poucos minutos depois, e o Benfica tirava o pé do acelerador. Adriano daria o seu lugar ao suplente Murta ao intervalo, alegadamente tocado num braço, mas na verdade este foi um daqueles dias em que o brasileiro não devia ter saído da cama. No segundo tempo nada mudou, e o Benfica ainda chegou à mão cheia com golos de Lima e Gaitán. Antes do início do encontro foi feita uma homenagem ao defesa Fábio Faria, que colocou um ponto final na sua carreira aos 23 anos devido a um problema cardíaco. O Benfica cumprirá o contrato com o jogador, que tem ligação com o clube até 2005. Fábio Faria, filho do antigo avançado Chico Faria, foi contratado ao Rio Ave em 2010, esteve emprestado aos P. Ferreira e aos espanhóis do Valladolid, e depois novamente aos vila-condenses, e era tido como uma jovem promessa, contando com 11 internalizações na selecção nacional de sub-21. Fábio viria a ser diagnosticado com uma insuficiência cardíaca quando se sentiu mal durante um jogo do Rio Ave contra o Moreirense em Fevereiro de 2012.
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