Os muçulmanos da Malásia não vão poder ver o concerto dos Black Eyed Peas na capital Kuala Lumpur, patrocinado pela marca de cerveja Guiness. A Guiness comemora o seu 250º aniversário, e na Malásia teve no ano passado um lucro de mais de mil milhões de ringgit (perto de 3 mil milhões de patacas) o ano passado. A decisão de barrar a entrada aos muçulmanos segue-se à polémica condenação de uma mulher de 32 anos que vai levar três chibatadas por ter sido apanhada a beber cerveja durante o Ramadão. No
website da comemoração do aniversário da cerveja e do respectivo concerto pergunta-se logo à entrada: "É um não-muçulmano com mais de 18 anos de idade?". Se a resposta for negativa, o acesso ao website é bloqueado. O consumo de alcool na Malásia está sujeito a restrições algo duras (e caras), que no entanto variam consoante a época do ano ou a cidade em causa - em Kuala Lumpur é fácil encontrar e adquirir bebidas alcoolicas. Cerca de 55% dos 27 milhões de malaios são muçulmanos. Mesmo sem alcool à mistura, o segundo maior partido da Malásia, o Pan Malaysian Islamic Party (PAS) tem feito campanha contra a vinda de artistas e bandas estrangeiras ao país. A semana passada insurgiram-se contra a vinda da banda dinamarquesa Michael Learns to Rock, por "promoverem a imoralidade". Beyonce, Rihanna, Gwen Stefani e Avril Lavigne também fazem parte da lista negra do PAS.
2 comentários:
É preciso ser-se muito estúpido para se ser muçulmano num país onde (por enquanto) há oportunidade de escolha. Daqui a uns tempos talvez seja tarde de mais. O mote está dado com o primeiro caso da mulher condenada a chibatadas (não é que não mereça, já que a própria aceita a pena como um castigo merecido).
Nao e' preciso ser estupido, os muculmanos sao estupidos e mais alguma coisa.
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