Uma adolescente asiática terá sido violada por 30 homens durante um período de seis horas na cidade de Birmingham, no Reino Unido, noticiou o Birmingham Post. Entre os violadores estariam um pai e filho, este com o mesmo uniforme escolar da vítima. A agressão envolveu ainda vários taxistas, que alegadamente teriam organizado a violação. Esta violência foi descoberta durante uma pesquisa do Muslim's Women Network (MWN), um ONG que visa proteger crianças e adolescentes emigrantes ou filhas de emigrantes em Inglaterra, que entrevistou 35 mulheres que tinham sido sujeitas a abusos sexuais. Este caso particular é idêntico a muitos outros e revela uma tendência preocupante: as vítimas pertencem normalmente à mesma comunidade dos agressores, e são os asiáticos o grupo predominante. As mulheres violentadas quase sempre optam por guardar silêncio, com receio de envergonhar a comunidade, e por vezes é a própria família que as obriga a fazê-lo - e isto quando o agressor não vem do seio dessa mesma família. Anita Ward, presidente do Birmingham City Council, recusa-se a identificar uma comunidade ou etnia específicas quando se trata do abuso de crianças e jovens adultos: "quando se trata de um crime desta natureza, é preciso estar atento a todos os jovens, sejam eles brancos, negros ou asiáticos". Birmingham é a cidade do Reino Unido com a maior comunidade de emigrantes oriundos do Paquistão.
Sem comentários:
Enviar um comentário