Laura Cunliffe, uma residente de Hoyland, Inglaterra, de 23 anos foi julgada num caso de crueldade contra animais. Crueldade contra animais? Esperam lá, não falámos disso aqui por Macau esta semana? Talvez se casos como este fossem frequentes, alguém começasse a pensar duas vezes antes de reprovar leis que protejam outros seres vivos da psicose de certos humanos, como é o caso desta menina. Acontece que Laura, que devia última pessoa no planeta a ter um animal doméstico, deparou com o seu gatinho de cinco meses de idade e tentar pescar o seu peixe-dourado do aquário da sua casa. "Que gatinho, malandro, ah?" - terá pensado ela - "Vamos ver se te ensino uma lição para aprenderes a deixar animais indefesos em paz". E assim para castigar o bichano, que estava apenas a responder aos seus instintos naturais de caçador, trancou-o no forno micro-ondas durante cinco minutos, e findo esse período, retirou-o, e terá dito qualquer coisa como: "Então? Aprendeste a lição? A próxima vez que te apanhar perto do aquário ficas 10 minutos. E que cheiro a miudezas cozidas é este?".
O gato saíu do microondas ainda vivo, mas com os orgãos internos cozinhados, e viria a falecer minutos depois após um sofrimento angustiante. Ao perceber que o gatinho já não queria brincar e não pedia um "miau" de desculpas à dona, chamou um veterinário, que depois de saber o que aconteceu, denunciou o caso às autoridades. O caso chocou a comunidade de Hoyland, que não entende como é possível alguém considerar esta conduta uma forma de disciplinar um animal. Nem dá para imaginar o que faria a Laura se tivesse um bebé a seu cargo. Perante as evidências, a jovem ficou a aguardar julgamento em prisão preventiva, sem direito a fiança, e será sentenciada a 13 de Março. O advogado de defesa alega que Laura sofre de psicose e de depressão, e que no passado já teve problemas com a justice à conta do seu estado de saúde mental. De nada lhe valeu essa argumentação, mas é bem capaz de ser verdade. Se calhar os pais enfiavam-lhe a cabeça no microondas durante alguns minutos quando ela se portava mal, e assim ficou com a mioleira cozida.
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