sábado, 15 de fevereiro de 2014

Quem nunca soube, nunca esquece


Há pessoas das quais dizemos que "nunca mais aprendem", mas no caso de Jorge Jesus o mais adequado é dizer "quem nunca soube, nunca esquece". Neste video de 1991 que tem circulado desde ontem nas redes sociais via YouTube, uma espécie de "Tesourinho deprimente", vemos Jorge Jesus a tecer elogios ao presidente do Amora, clube que orientava na altura - recordo-me dele numa partida no Montijo, que terminaria em 1-1 com o Amora a ser claramente beneficiado pela arbitragem; um empate "limpinho, limpinho", diria ele. Como é possível constatar, já neste período o actual técnico do Benfica tinha aperfeiçoado aquela linguagem em código que o celebrizou, esse "Esperanto" futebolístico que lhe permite ser entendido por brasileiros, argentinos, paraguaios, sérvios, e até alguns (poucos) portugueses: as frases que não se sabem muito bem onde começam e onde acabam...os pontapés na gramática...o uso do "prontos" como se fosse pontuação, numa tentativa tão desesperada quanto inútil para meter ordem no discurso atabalhoado...sem dúvida, este homem "moresse" tudo o que é dito sobre ele.

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