Jackie Hem, uma inglesa de 37 anos e mãe de três filhos, sofria de obesidade, mas perdeu 38 kg e agora está toda enxutinha, com a sua roupa de gorda a poder ser aproveitada para lhe fazer de pára-quedas, ou de tenda de campismo. Hem, como boa “bifa” que é, não dispensava a sua dose de hamburgueres, batatas fritas, colas, gelados e outras daquelas coisas que sabem bem mas fazem mal, um paradoxo difícil de entender, uma das grandes injustiças desta vida. A genética também não ajudava, pois o seu avô tinha morrido aos 50 anos de doença cardíaca, provocada pelo excesso de gordura, e os médicos davam-lhe “mais 10 anos de vida”, caso não alterasse os seus hábitos alimentares. Mas a senhora pouco se importava com o contra-relógio da morte, e pensava “Morra Marta, mas morra farta”, apesar de se chamar Jackie, e não Marta.
O grito de alerta surgiu um belo dia num parque diversões em Alton Towers, quando foi impedida de andar na Montanha Russa, pois a sua moldura não lhe permitia usar o cinto de segurança, demasiado curto para a sua cintura de paquiderme. Jackie ficou triste; como gostava ela da Montanha Russa. Era o que mais gostava do parque – depois das pipocas e do algodão doce, claro. Esta tinha sido a primeira vez que lhe foi negada uma viagem no carrossel, entendeu isto como um sinal, e pensou: “tenho que voltar a caber na porcaria do cinto do carrinho, bolas!”. Foi aí que decidiu mudar de vida, cortou nas comidas gordas, e inscreveu-se num centro de emagracimento. E agora a Jackie pode finalmente voltar a andar na Montanha Russa! Ah sim, e se calhar também vai viver mais e isso. Se não cair da Montanha Russa, lá está…
Sem comentários:
Enviar um comentário