sábado, 26 de outubro de 2013

Sê um GNR


Militar da GNR condenado a nove anos de prisão by f100005928785797
Façam esta pesquisa no vosso motor de busca: "militar da GNR condenado". Alguns resultados incluem condenações por infrações como "homicídio", "abandonar colega", "abandonar comandante", "prisão ilegal", "morte de assaltante", "agressão a um agressor", "desrespeitar período de descanso" e "dar pontapés num porco", entre outras. De facto a GNR é uma caixinha de surpresas, e quem não acredita nesta de dar pontapés num porco está aqui o link. O problema é que quando a guarda peca por ausência pergunta-se "onde está a GNR?", mas quando resolve intervir, decidir e actuar, todos se queixam "lá está a GNR outra vez!". São presos por ter cão no departamento cinotécnico e por não ter.

Hugo Hernano, um destes pitorescos militares da GNR, foi chamado num dia de Agosto a uma vacaria em Loures, onde decorria um assalto. Os assaltantes, Sandro Lourenço e o seu filho Paulo, de apenas 13 anos, conduziam uma carrinha, e após cometido o roubo colocavam-se em fuga. Hernano persegue-os e dispara na direcção do veículo, ignorando por completo quem lá ia dentro, não tendo sido dotado da visão Raio-X, e atinge mortalmente o Paulinho, que vinha sentado no banco de trás. O rapaz, que repito, tinha 13 anos, era foragido do centro de detenção juvenil de Alcoentre, onde estava detido por roubos, e ao vê-lo em casa o pai exclamou: "Filho! Voltaste! Queres ir assaltar uma vacaria?". Pode parecer desadequado mencionar isto, mas este pai e filho são de etnia cigana. Não é por nada, tirem as conclusões que quiserem, que eu fico aqui sentado a assobiar para o lado.

Quando um militar da GNR persegue assaltantes em fuga, ignorando as autoridades, o que deve fazer? Disparar para o ar? O ar aguenta bem o tiro, e o carro continua a levar os assaltantes dali para fora. Dispara para os pneus? Bem, isto depende; se o carro da fuga já estiver a uns 50 metros vai ser preciso chamar o sargento Robin dos Bosques. E que tal mandar-lhes um postal a ordenar que parem, e dois dias depois eles recebem? Sim, o agente dispara, e dispara na direcção do carro. Atingiu um dos assaltantes? Pode ser, quem comete assaltos à mão armada arrisca-se a morrer à mão armada. Foi uma criança de 13 anos, filho do outro assaltante e impaciente pela sua iniciação na aprendizagem do negócio de família? Ora, da próxima vez deixem-no com a "baby-sitter".

Em Portugal, onde se chama ao criminoso tudo, desde "minoria", "excluídos", "família problemática", "vítima do sistema", menos o que ele é, criminoso - se preferirem podem usar "marginal" - o militar está errado. Hugo Hernano não devia ter usado a arma, pois "podia ter ferido alguém", e "tinha consciência disso". Devido à incúria do militar, morreu o pobre rapazinho filho daquele pai super-honesto e responsável, que o tinha levado numa visita de estudo para aprender como se comete um assalto à mão armada, e na fuga ainda se fica a uma unha negra de atropelar um militar, que o mandava parar. Isto é tão natural como levar o miúdo pela primeira vez à bola. Ou às putas. Nestes sítios ninguém está à espera de levar um tiro, por isso toca a castigar o agente. Nove anos de cadeia por homicídio simples, tendo sido agravado de homicídio por negligência.

Na leitura da sentença estavam outros GNRs solidário com o colega, enquanto à porta do Tribunal estava a ciganita, trajando de luto, assemelhando-se a uma freira demoníaca. A pobre mulher a quem estes malvados tinham tirado o filho, que só estava a cumprir um ritual religioso da sua cultura, queria "pelo menos 25 anos". Só? Porque não 50, ou perpétua? Isto foi mais que homicídio: foi um crime de ódio! Que país é este onde uma minoria que teima a se auto-marginalizar e se recusa cumprir as regras como todos os outros já não pode sair para assaltar uma vacaria sem se arriscar a levar um tiro? E agora sem o filho, quem acompanha o pai e os restantes elementos da família na tradição do saque e da roubalheira? Qualquer dia precisam de viver apenas do contrabando, do tráfico de droga e da subsídio-dependência. No estado em que o país está, qualquer dia não têm dinheiro para um Mercedes estacionado nas traseiras da construção ilegal que habitam.

Mas a senhora estaria a ser sarcástica. Por causa do sacrifício do filho, ganhou 60 mil euros de indemnização, e o marido ainda levou outros 20 mil. Sim, o marido, o tipo que teve a inicativa de cometer o assalto e levar com ele o filho, e que por isso vai cumprir dois anos de meio de prisão "por resistência e coação, desobediência e falsidade de declaração". Ah pois, 'tá bem, mas pelo menos não matou ninguém, ao contrário do malvado do guarda, né? E foram dois anos e meio porque o assalto foi a uma vacaria, que é uma coisa grande. Se fosse a um mini-mercado ou uma "roulette" de cachorros-quentes e ainda desse um tiro no comerciante, era absolvido e ainda mais recompensado pelo heroísmo. Isto é o que dá viver num país de espertalhões e vigaristas: os bandidos, coiotaditos, andam ali a fazer pela vida, e são "problemáticos", e "excluídos", e muita sorte temos nós de não sermos assim, como eles, obrigados a deitar as mãos ao dinheiro dos outros para poder comer. Quem ousa disparar sobre os meninos? E depois quem nos obriga a ser parvos?

2 comentários:

Anónimo disse...

Isto é a merda de país que temos e as injustiças que se fazem ao povo portugues que sacrificio atrás de sacrificio paga tudo pelos outros seja " a elite que nos governa ou estas etnias que nos roubam" pergunto eu qual é a diferença deste acto com a do passado assalto ao BES QUE POR SER UM BANCO E UM INTERESSE DAS ELITES VEIO LOGO QUEM DE DIREITO DAR ORDEM PARA ABATER OS ASSALTANTES A FRENTE DE MILHARES DE PORTUGUESES!!!!!!!! PENSEM NISSO

Anónimo disse...

Esta escumalha k nos sugam os descontos eram todos mortos......recebem mais em subsidiosque o meu avo em reforma apos 50 anos de trabalho