Ora aqui está um recorde interessante: a maior família de albinos do mundo, com oito membros, e são indianos. Rosetauri Pullan, albino, e Mani, albina, casaram um dia e tiveram seis pequenos albinos: Renu, Deepa, Pooja, Shankar, Ramkishan e Vijay. Quando juntaram os trapinhos, os cremes protectores-solares e os guarda-sóis devem ter pensado: "isto não deve ser heriditário...vamos fazer bebés?". À sexta tentativa devem ter ficado convencidos que afinal estavam enganados. Rosetauri diz-se resignado à sua deficiência pigmentosa, e diz que "apesar de sofrer de visão reduzida e não poder andar ao sol, ser albino não é assim tão mau". Claro que não, camarada. Afinal respiram...e andam...pois, podia ser pior. Não poder andar ao sol pode representar um problema sério, especialmente quando se vive na India, mas não é o único. Os compatriotas dos Pullan confundem-nos com estrangeiros, e a maior parte pensa que eles "são ingleses" (ahah!). Quando se apercebem de que se trata de uma condição genética, discriminam os coitados - se fossem ingleses já não havia problema - e encontrar emprego torna-se difícil - especialmente se for um emprego ao ar livre, pode-se deduzir. A família mais branquinha da India sobrevive a vender ovos. Branco é, galinha o põe, brancos o vendem.
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